VINHOS ITALIANOS
Por que tomar meia taça de vinho por dia - parte 01
26.08.2016

Para um bebedor de vinhos, meia taça basta. Artesanalli te conta em 2 posts 15 benefícios que meia taça de vinho por dia podem lhe trazer

  1. Reduz o risco de falecimento por diversas causas: na Europa, as pesquisas científicas afirmam que o consumo de 22 a 32 gramas de álcool por dia tem um efeito “protetor” sobre a saúde, evitando a morte por várias causas. Na Dinamarca, França e Inglaterra afirmam que se for consumido moderadamente é melhor que a cerveja ou outras bebidas alcoólicas.
  2. Minimiza os efeitos do cigarro: O vinho serve para reduzir os danos causados pelo tabaco nos vasos sanguíneos, seja por provocar o relaxamento ou a vasodilatação dos mesmos. Sobretudo, produz efeitos positivos no endotélio (uma camada de células que reduzem a fricção entre os vasos linfáticos e sanguíneos) mas, principalmente, sobre o coração.
  3. Previne doenças cardiovasculares: é um dos benéficos mais conhecidos do vinho tinto, sempre quando consumido em quantidade adequada e com regularidade. Os cientistas dizem que o vinho tinto reduz a possibilidade de ocorrência de doenças coronarianas, reduzindo a produção do colesterol “mau” e aumentando a produção do “bom”.
  4. Possui efeitos anticoagulantes e antitrombóticos: isto não se consegue bebendo apenas diariamente, mas foi detectado que mesmo os consumidores esporádicos apresentam menor quantidade da proteína fibrogênica, que promove a formação de coágulos de sangue.
  5. Previne o aparecimento da arteriosclerose: uma das enfermidades causadas pela degeneração das artérias. O vinho permite neutralizar os seus sintomas e até impedir o seu aparecimento. A arteriosclerose ocorre quando os vasos sanguíneos perdem a sua capacidade de relaxar. O álcool desta bebida ajuda os vasos a permanecerem saudáveis graças à formação de óxido nítrico, substância fundamental no relaxamento vascular.
  6. Equilibra a pressão arterial: como já se sabe, o consumo excessivo de álcool provoca hipertensão arterial, mas beber uma taça de vinho (250 ml) ao dia produz o efeito contrário, porque abaixa a pressão, logo após a refeição, nas pessoas que sofrem deste mal.
  7. Reduz a formação de cálculos renais: A ingestão diária de vinho tinto diminui o risco de desenvolvimento de pedras nos rins.
Efeito Agulha
19.08.2016

Praticamente todos os vinho contém um teor residual de CO₂ após a fermentação alcoólica, os vinhos que tem o gás carbônico não perceptível são chamados de tranquilos, já os que se consegue sentir uma sensação de ''picar a língua'' contém o chamado Efeito Agulha. Vinhos clássicos com essa sensação são alguns exemplares dos conhecidos Vinhos Verdes portugueses, elaborados na região do Minho.

No Brasil, não existe uma definição legal para essas expressões na legislação que, com relação à presença do gás carbônico, apenas classifica os vinhos como frisantes (pressão de 1 a 2 atmosferas, o que equivale a cerca de 2 a 3g de CO₂ por litro) e espumantes (pressão mínima de 4 atmosferas, equivalente a cerca de 6g de CO₂ por litro).

É possível encontrar outros termos em vinhos europeus que são associados a esse tipo de vinho, porém, devido à quantidade de gás carbônico que apresentam, seriam classificados como frisantes em nossa legislação. É o caso do pétillant francês e do espanhol vino de aguja.

Assim, esclarecido do que se trata, o efeito agulha é apenas um detalhe a mais dessa bebida repleta de possibilidades: o vinho.

Curiosidades históricas sobre vinho - parte 02
12.08.2016

4-Quando chegaram a América do Norte, os “vikings” nórdicos (exploradores) nomearam o Vikings continente como “wine land”, ou seja, “terra do vinho”, devido à grande quantidade de videiras que acharam no local.

 5-O ato de falsificar vinhos é ilegal desde 1.754 a.C., na antiga Mesopotâmia. O código de leis chamado de “Código de Hamurabi” é um dos mais antigos já decifrados atualmente. Ele possui 282 leis, uma das quais afirma que qualquer pessoa que fosse flagrada vendendo vinho fraudado deveria ser afogada em um rio, como meio de punição.

 6-Em 1922, descobriu-se na tumba do menino-rei Tutancâmon, morto entre 1320-1330 A.C. , várias garrafas de vinho tinto, rotuladas com o nome, safra, local e até o produtor dos vinhos. Os rótulos eram tão detalhados que podem ser comparados com os de hoje em dia.

7-Você pode pensar que um simpósio é um encontro de acadêmicos ou profissionais para discutir sua profissão ou debater assuntos atuais, e você estaria certo, porém, também é uma desculpa para beber. O termo simpósio teve origem na Grécia antiga e significa, literalmente, “beber juntos”, refletindo o costume dos gregos de misturar vinho e discussões intelectuais. Simpósios geralmente eram realizados nas casas das pessoas, servia-se comida e vinhos, ao mesmo tempo em que ocorria uma discussão sobre política e filosofia. Eles eram frequentemente realizados para comemorar a introdução de jovens na sociedade aristocrática. Um simpósio era supervisionado por um “symposiarch”, uma versão antiga de um sommelier, que iria decidir  qual vinho seria servido na noite.

Curiosidades históricas sobre vinho - parte 01
05.08.2016

Que muitos amam o vinhos isso todos sabemos, mas o que talvez não saibamos são algumas histórias dele. Artesanalli te conta em 2 partes 7 histórias:

1-A expressão “brindar” originou-se na Roma antiga, quando o Senado ordenou ao imperador Augustus que fosse homenageado com um brinde a cada refeição. O costume começou com um pedaço de pão tostado, chamada pelos romanos de “tostus”, que eles colocavam na taça de vinho, para mascarar eventuais sabores desagradáveis da bebida. Virou costume, assim, que todo mundo em uma refeição levantasse sua taça, para uma pessoa que estivesse sendo homenageada.

2-A garrafa de vinho mais antiga do mundo data do ano 325 a.C. e foi encontrada perto da cidade de Speyer, na Alemanha, em 1867. Acredita-se que é a garrafa não aberta mais velha do mundo. Ela possui cerca de 1,5 litro de bebida e foi descoberta durante uma escavação dentro de uma tumba de um homem pertencente à elite romana do século IV, que possuía dois sarcófagos, um com o corpo de um homem e o outro com o de uma mulher. É provável que o vinho tenha sido produzido na mesma região, diluído com uma mistura de ervas e preservado com uma grande quantidade de azeite espesso adicionado ao frasco para vedar o vinho, juntamente com um selo de cera quente.

3-Embora não seja algo muito comum, muitas pessoas possuem medo de vinhos, esse transtorno é chamado de “oenophobia”, que caracteriza-se como “medo de vinho; ansiedade relacionada ao vinho”.

 

A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Champagne
22.07.2016

Champagne, o espumante mais original

O champagne é o espumante original. A palavra champagne é um derivado da palavra latina campagnia, uma região campestre localizada ao norte de Roma. O verdadeiro champagne tem origem exclusivamente na região de Champagne, situada a 150 quilômetros de Paris.
*O champagne é um espumante especial que leva o nome de sua região de nascimento.

Trata-se de um vinho fino, com uma das produções mais complicadas e elaboradas do mundo vinícola, envolvendo diversas etapas. O vinho é fermentado naturalmente, devem ser provindos da uva chardonnay, pinot noir e pinot meunier e precisam ter os cuidados específicos para serem levados ao consumo.

Champagne é um tipo de vinho que só pode levar esse nome se for produzido em sua região de origem, na França, o que vale dizer que nenhum outro espumante pode levar o nome champagne.

 

 

A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Espumante
15.07.2016

Espumante, nascido do vinho fermentado

O espumante é um vinho com gás carbônico originário da segunda fermentação natural de um vinho base que já estava fermentado, o que demanda dizer que não há adição artificial de gás carbônico. O espumante sempre é elaborado através de uvas próprias para a fabricação de vinhos finos.

Os vinhos espumantes são produzidos em quase todos os países vinícolas, sendo que sua maioria é produzida na França, que criou alguns métodos para sua elaboração, fazendo com que surgissem diferentes tipos de espumantes em outros países:

• Prosecco, que é natural da região vinícola do Vêneto, no norte e nordeste da Itália, região que produz excelentes vinhos brancos e espumantes nas sub-regiões de Conegliano e Valdobbiadene. O prosecco, durante muitos anos, foi um nome utilizado para denominar a uva, que tem o nome original de glera e que é usada na elaboração dos espumantes.

• Asti, um vinho espumante mais adocicado, com baixo teor alcoólico, elaborado com a uva moscato, que é tradicionalmente feito de com um método mais específico, com uma única fermentação em tanques com retenção do gás carbônico liberado. A fermentação, na produção do asti, é interrompida por resfriamento assim que são atingidos os teores adequados de álcool e de açúcar, que ficam em torno de 7 a 9 Gl e de 3,5%, respectivamente.

• Sekt é o vinho espumante originário da Alemanha, que possui uma doçura típica da fruta com que foi produzido. O sekt de tipo seco é chamado de trocken.

• Cavas é o espumante produzido na Espanha, na região da Catalunha e de Penedés, onde são produzidos quase todo o vinho espanhol. A região é costeira, com um clima mediterrâneo bastante suave, tendo influência do clima subcontinental do norte. As videiras ali cultivadas trazem um sabor adocicado todo próprio, por estarem localizadas mais próximas à costa marítima, em altitudes que não superam os 200 metros acima do nível do mar.

A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Vinho Frisante
08.07.2016

Pessoas que não conhecem vinhos costumam classificar genericamente como champagne ou como espumante qualquer vinho que produza borbulhas. E isso acontece muito mais do que se imagina. No entanto, existem diferenças básicas entre eles, sendo cada um denominado segundo alguns princípios conhecidos há séculos pelos apreciadores dos produtos provenientes da uva.

Venha conhecer um pouco da diferença entre os vinhos champagne, frisante e espumante.

Frisante: menos gás e sem espuma

O vinho frisante é um produto com pouco gás carbônico, que é produzido naturalmente do processo de fermentação da uva, tendo praticamente a metade do gás carbônico encontrado nos espumantes. O frisante fermenta somente uma vez e é a partir dessa única fermentação que é produzido o gás carbônico. Os mais conhecidos frisantes são os produzidos na Itália, conhecidos como lambruscos.

*Frisantes e espumantes são vinhos fermentados e mantidos com o próprio gás produzido na fermentação.

É importante lembrar que as cidras, muito populares no Brasil, são bebidas com gás carbônico inserido artificialmente, e não produtos de fermentação, não podendo, portanto, serem consideradas nem frisantes e nem espumantes.

As 7 principais uvas brancas do mundo
01.07.2016

Nem só de tintos vive o mundo dos vinhos. Os brancos também merecem seu lugar ao sol. Em geral são mais frescos e devem ser consumidos gelados (mas não muito gelado, senão você não vai sentir aroma e sabor nenhum). E grande parte deles é usado também para fazer espumantes.

Vamos ver aqui algumas das principais uvas brancas.

1. Chardonnay: Dela sai um vinho branco dourado, que pode passar por madeira ou não, dependendo do que o enólogo quer fazer. Os aromas também dependem da forma como é feito, se vai passar por barricas ou não. Quando não passa tem aromas de frutas cítricas, limão, maçã ácida e pêra. Quando passa por barrica pode ter aromas de maçã assada, manteiga derretida, flocos de aveia, noz-moscada, caramelo, baunilha, fumo de madeira. É uma das uvas usadas para fazer os famosos Champagnes.

2. Sauvignon Blanc:  Faço uma outra aposta: se você bebeu um vinho branco e não foi Chardonnay, com certeza foi Sauvignon Blanc. É a segunda casta branca mais cultivada no mundo e tem características bem diferentes da Chardonnay. É só abrir uma garrafa de vinho Sauvignon Blanc e você vai perceber facilmente um aroma de fruta tropical, lembrando maracujá, bem intenso. Além disso, frutas cítricas, maçã verde, manga, melão também aparecem. E é um vinho que tem muito frescor, ou seja, para a beira da piscina, é ideal.

3. Riesling: Famosa pelos vinhos alemães, a Riesling também é uma uva muito famosa e que tem características também únicas: ela exala um aroma petroláceo, de borracha, muito intenso. Mas não pense que isso é ruim, porque não é. E aí é que está a graça dela. Existem também grandes vinhos de sobremesa, doces, feitos com Riesling. O difícil, se você comprar uma garrafa alemã, é pronunciar os nomes que vêm escritos no rótulo.

4. Pinot Grigio: Apesar de ser uma uva muito consumida em países como os Estados Unidos, aqui não vemos muitos vinhos feitos com ela. Em geral os vinhos saem mais leves, com aromas cítricos, de pêra e até de lichia. Para beber com amigos em um dia ensolarado, para começar a festa, é ideal.

5. Chenin Blanc: Mais uma pouco conhecida, mas bastante cultivada. É usada para fazer espumantes e tem também aromas bem leves e pode ser uma ótima alternativa para quem não curtir muito os aromas mais fortes da Sauvignon Blanc, por exemplo.

6. Gewurztraminer: Essa é uma uva de origem alemã e que tem uma característica muito interessante: quando você levar esse vinho ao seu nariz, vai sentir-se praticamente dentro de um buquê de flores, mas não se iluda, porque na boca ele é seco. Dizem que as mulheres adoram os vinhos feitos com essa uva. Vale tentar.

7. Torrontés: Uma uva que está praticamente só na Argentina e que também é diferente de todas as outras. É possível encontrar dois tipos de Torrontés: um que tem muito aroma de fruta e outro que tem muito aroma de flor. Na boca é até mais adocicado que a Gewurztraminer, mas ainda assim é seco e pode até te enganar. Mas um bom torrontés com umas empanadas de carne, não tem nada melhor.

 

 

 

 

 

5 motivos para escolher os vinhos brasileiros - parte 02
10.06.2016

6 - Quanto mais perto melhor

Outra grande vantagem dos nacionais é o transporte. O vinho é um produto vivo e que sempre está passando por mudanças. Você já ouviu ou leu sobre dicas para guardar garrafas de vinho antes de abri-lo, onde o ideal seria um local escuro, sem vibrações e mudanças bruscas de temperatura. Todas essas informações são importantes para evitar que a bebida perca qualidade. Fatores também importantes durante o transporte. Quanto menos as garrafas passarem por balanços e estresses de deslocamentos, melhor.

Uma das grandes vantagens dos vinhos brasileiros é que eles são produzidos mais perto de nós, não necessitando viajar tanto e evitando que “sofram” durante seu transporte. Vinho brasileiro viaja menos e corre menos risco de perder qualidade!

7 - Recomendado pelos maiores críticos do mundo

Jancis Robison e seus recentes comentários citando os espumantes nacionais. Também muitos outros grandes especialistas têm reconhecido as qualidades dos vinhos brasileiros. Personalidade como Oz Clarke (renomado especialista inglês), Steven Spurrier (editor da revista Decanter), Claudia Quini (OIV), Evan Goldstein (Master Sommelier), Roberto Rabachino (PhD italiano) e tantos outros. Vinho brasileiro é reconhecido e comentado pelos grandes críticos do mundo!

8 - Tecnologia, pesquisa e dedicação

Tenho visitado diversas vinícolas no Brasil e no exterior e posso afirmar que os produtores locais utilizam tecnologia de ponta. Os mesmos equipamentos e técnicas utilizadas para produzir os melhores vinhos do planeta também são utilizados por aqui. Também podemos nos orgulhar dos estudos e pesquisas que vêm sendo desenvolvidos por entidades e órgãos brasileiros, buscando entender e melhorar a qualidade dos nossos produtos. Muito em breve devemos sentir ainda mais nas nossas taças os resultados desses esforços. Vinho brasileiro é feito com muito estudo e dedicação!

9 - O Brasil vem se descobrindo

Mesmo sendo jovem no mercado de vinhos, o Brasil está cada vez mais se descobrindo. Novas áreas vêm sendo demarcadas buscando o melhor potencial produtivo, seja pelo solo, clima, tipo de uva e outras caraterísticas singulares. A Serra Gaúcha, Campos de Cima Serra, Campanha Gaúcha, Serra do Sudeste, Planalto Catarinense, Vale do São Francisco e outras regiões viníferas são exemplos disso. Vinho brasileiro está cada vez mais identificando o seu melhor potencial!

10 - Viagem, cultura e história

Um dos grandes prazeres da vida é degustar um bom vinho, ainda mais acompanhando de uma bela refeição. Quando abrimos uma garrafa não estamos somente nos preparando para beber um fermentado de uva, mas viver e interagir com a história e a cultura de uma região. Melhor ainda, se tudo isso acontecer direto na sua origem, no local onde a bebida foi produzida.

O Brasil possui várias regiões vinícolas lindas, culturalmente incríveis e com uma gastronomia fantástica. Que tal aproveitar e conhecer alguns locais e seus produtores e ainda provar os produtos direto da sua origem? Em épocas de alta do dólar, onde os importados e viagens internacionais ficam com preços exorbitantes, aproveitar as riquezas nacionais é uma ótima alternativa. Vinho brasileiro possui paisagens e histórias lindíssimas... aproveite!

Existem muitos outros motivos para você aproveitar os vinhos do Brasil. Esses foram apenas alguns que considero importantes. Agora, que tal aproveitar um belo néctar de Baco produzido aqui no nosso país?

5 motivos para escolher os vinhos brasileiros - parte 01
02.06.2016

Hoje daremos 5 motivos para se escolher vinhos Brasileiros 

1 - Vinho brasileiro tem qualidade

Vamos começar por um dos pontos mais importantes na escolha de qualquer produto, indiferente do segmento. Qualquer produto precisa ter qualidade. Aqui um ponto para os nossos vinhos. Apesar de termos uma produção relativamente nova, já produzimos ótimos vinhos e com grande reconhecimento nacional e internacional. Vinho brasileiro tem qualidade!

2 - Preço

Aqui vai um dos grandes diferenciais dos vinhos “brazucas”. Se comparado com bons vinhos vindos do exterior, um produto de qualidade similar feito no Brasil vai ter um preço – na grande maioria das vezes - mais acessível. É o chamado custo-benefício, quando temos dois produtos de qualidade similares e podemos escolher o de menor preço. Vinho brasileiro tem ótimo custo-benefício!

Ponto importante a considerar aqui é que os vinhos vendidos no Brasil, tanto importados como nacionais, poderiam ter preços bem mais baixos, se não fossem as pesadas cargas tributárias impostas pelo governo.

3 - Diversidade

Outra grande vantagem, além da qualidade e do preço, é que possuímos ótimos produtos de diversos tipos, seja tinto, branco, espumante (vou escrever mais sobre espumantes abaixo), doces, fortificados e até rosés. Sim, até rosés! Provei recentemente um vinho rosado feito na região da Itaqui que é muito bom e tem um preço bem interessante. Vinho brasileiro tem muita diversidade!

4 - Espumantes brasileiros estão entre os melhores do mundo

Temos ótimos vinhos e com uma grande diversidade, mas os espumantes do Brasil merecem destaque especial (lembrando que espumante é um tipo de vinho). Já faz algum tempo que as nossas “borbulhas” vêm fazendo sucesso no Brasil e no Exterior. 

Aqui mais uma vez, diversidade e preços dos produtos locais são imbatíveis. Espumante brasileiro é reconhecido internacionalmente!

5 - Vinhos premiados

Mais um ponto que mostra o momento dos nossos vinhos são as diversas premiações conquistadas nos mais prestigiados concursos internacionais. Nesses eventos os vinhos brasileiros concorrem com os melhores de todo o mundo. 

Só para você ter ideia, recentemente uma Chardonnay produzida em Bento Gonçalves conquistou medalha de ouro em um concurso realizado na região de Borgonha, na França, concorrendo com vinhos da mesma uva. Se você não sabe, a Borgonha é reconhecida como o local onde se produzem os melhores vinhos com a Chardonnay no mundo. E o Brasil estava lá ficando entre os melhores do concurso. Vinho brasileiro é muito premiado!

 

Enogastronomia
23.05.2016

A enogastronomia consiste na escolha delicada entre os pratos a serem servidos e um determinado tipo de vinho que complete a escolha, servindo de acompanhante ou destaque para a refeição.

Um bom modo de fazer essa escolha é observando a acidez, amargor, doçura, salgado, canino e álcool.

A palavra enogastronomia tem um conceito mais contemporâneo, porém é praticada desde muito tempo atrás.

ENTRADAS

  • Bruschetta de Figo: vinho tinto Sangiovese di Toscana
  • Ciabatta com Azeite: vinho tinto Barbera D’asti Camp du Rouss 2008

PRATO PRINCIPAL E SOBREMESA

  • Risoto de Aspargo com Gorgonzola: vinho tinto Massolino Dolcetto D’alba
  • Zabaione de Morangos Grelhados: vinho branco La Caliera Moscato D’asti
Tipos de Vinhos: Características dos vinhos
20.05.2016

Trazemos aqui as características dos vinhos mais famosos de Nostra Itália.

  1. BAROLO: é um vinho que os italianos chamam de ‘’O vinho dos Reis’' ou o “Rei dos Vinhos’’. Obra -prima do Piemonte, oriundo da uva Bebbiolo. Seco, tinto e bem escuro. Acompanhamento perfeito para caças e as carnes.
  2. BARBARESCO: outra joia do Piemonte, vizinho do Barolo, provém da Nebbiolo, só que deve ser bebido jovem a partir do 3º ano. Sua gastronomia recomenda as pastas com molhos, comidas condimentadas.
  3. VALPOLICELLA: é um tinto do Veneto, ligeiro delicado aroma de nozes. O clássico é o mais apreciado.
  4. BARDOLINO: é um vinho tinto pálido, deve ser bebido jovem, provém de uvas regionais como o Corvina, a Molinara, a Negrara e a Rondinella.
  5. VERDICCHIO: é produzido com 80% de uvas do mesmo nome. Vinho jovem e fresco. Acompanha antepasto, massas e peixes.
  6. FRASCATI: é o vinho oriundo de Malvasia, Candia e Trebbiano. Vinho seco com aroma pessoal e cor palha brilhante.
  7. GAVI: é um branco seco, semelhante aos Borgonhas. Oriundo da uva Cortese, acompanha os frutos do mar.
  8. PROSECCO: é um vinho espumante, originário da uva do mesmo nome, produzido próximo a Veneza.
  9. LAMBRUSCO: é um vinho jovem, frisante, leve. É completo como aperitivo.
  10. MARSALA: é um vinho rico, complexo, mas extremamente versátil. Produzido na Sicília, em Marsala.
Tipos de Vinhos - Categorias Especiais
13.05.2016

Hoje Artesanalli apresenta nesse post alguns tipos de vinho italianos de categorias especiais.

  1. Novello: vinho que pode ser vendido após 6 de novembro e deve ser engarrafado em 31 de dezembro do ano da colheita.
  2. Vecchio: vinho que envelhece o mínimo 3 anos antes da comercialização.
  3. Classico: uma denominação que diferencia algumas DOCs em níveis de qualidade, por exemplo: Chianti e Chianti Classico.
  4. Superiore: vinho que envelhece no mínimo 1 ano antes da comercialização
  5. Riserva: vinho que envelhece no mínio 3 a 5 anos antes da comercialização.
  6. Liquoroso: vinho fortificado ou naturalmente forte.
  7. Spumante: vinho espumante, como o Champagne, elaborado tanto pelo método Charmat ou por método Champenoise.
  8. Frizzante: vinho ligeiramente espumante, como o vinho Verde português
  9. Secco, Abbocado, Amabile e Dolce: Definem o teor de açúcar do vinho. Seco, praticamente sem açúcar (secco); meio seco ou demi-sec, com teores médios de açúcar (abbocado e amabile) e francamente doce (dolce)
  10. Passito: Vinho elabora de uvas semi-desidratadas (passas)
  11. Ripasso: Vinho que após elaborado é deixado repousar nas borras de fermentação, ganhando corpo, sabor e teor alcoólico. 
Uma adega diferente
05.05.2016

Você quer uma adega mas acha que não tem espaço? Olha essa ideia que legal, não é bem uma adega mas, é uma ideia que para quem tem pouco espaço ou não quer ocupar muito espaço. 

Ela é feita de madeira e com espaços para vinhos ou outras bebidas, tem espaço para copos ou taças, pode ser pendurado um saca rolhas junto, tudo fica mais fácil  na hora de apreciar seu vinho. 

E aí? O que achou da ideia?

Feiras de Vinho
29.04.2016

Algumas feiras do mundo do vinho que você, como nós da Artesanalli, apaixonados por vinho precisa conhecer

PROWEIN:

Ente as maiores do mundo, a edição de 2016 dessa feira ocorreu entre os dias 13 a 15 de março e reuniu expositores de diferentes países. Mais de 55.000 pessoas interessadas passaram pelo local. O evento ocorre já á mais de 20 anos, na cidade de Düsseldorf, Alemanha, e, para 2017, a data já está confirmada: 21 de março. Nossos Winehunters marcaram presença na edição de 2015.

VINEXPO:

Também entre os maiores eventos do vinho, a Vinexpo foi organizada em 1981 e tem por missão reunir as partes interessadas no setor vitivinícola para promover mercados de impulsionar as vendas. Em 2015, nossos Winehunters também marcaram presença nesse evento em busca de novas descobertas. Este ano, com a expansão do projeto, a exposição ocorrerá em três cidades: Hong Kong (24 a 26 de maio), Bordeaux (18 a 21 de junho) e Tóquio (15 a 16 de novembro).

EXPOVINIS:

Considerado como o maior evento de vinhos da América Latina, a Expovinis acontece no Brasil há mais de 20 anos, geralmente, na cidade de São Paulo. São três dias de feira que reúne produtores, distribuidores e empresas relacionadas ao mercado que trazem as novidades e tendências do setor. Ano passado, nosso time de Sommeliers e Winehunters esteve por lá. Para 2016, a exposição acontecerá entre os dias 14 a 16 de junho.

VINITALY:

A maior feira de vinhos da Itália, neste ano, acontecerá entre os dias 10 a 13 de abril, em Verona, e será sua 50ª edição.  Todos esses anos a transformaram em um dos mais importantes eventos do gênero no mundo. E nem só de vinho a degustação é feita na Vinitaly que, apresenta também o que há de melhor na produção de óleo de oliva e destilados.

WINEXPO:

A China também leva a sério o negócio do vinho e está cada vez mais envolvida nesse mercado. Prova disso é a China International Wine and Espírito Exhibtion 2016 (Winexpo), que chega à sua oitava edição, a ser realizada nos dias 29 de junho a 01 de junho deste ano. Os organizadores já confirmaram a presença de expositores de mais de 25 países e a estimativa é de um bom público.

Decoração com garrafas de vinho
22.04.2016

Que tristeza quando acaba uma garrafa de vinho não é mesmo? Mas, o que fazer com elas? Artesanalli hoje mostra 2 maneiras de reaproveitar as garrafas ajudando na decoração do próximo jantar com mais vinho ou para enfeitar a casa.

A primeira ideia é colocar flores na garrafa, flores pequenas como as do campo ou margaridas ficam mais harmoniosas. Elas podem ser penduradas como na imagem ou colocá-das na mesa.

A segunda opção é colocar velas na garrafa. Além de decorar sua mesa, pode trazer um ar de romantismo naquele jantar à dois.

Jantares ou almoços com essas decorações deixam o ambiente mais alegre e romântico, e por que não tomar mais vinho nessas ocasiões. Aproveite!

Porta-rolhas
08.04.2016

Quantas histórias vividas ao longo dos vinhos não é mesmo? E quantas rolhas perdidas em casa também. Que tal dar uma inovada na decoração de um ambiente com suas rolhas? Artesanalli hoje apresenta uma ideia divertida e moderna para ter suas rolhas sempre a mostra. 

São os chamados porta-rolhas, é uma caixa de madeira com frente de vidro e qualquer escrito e fundo do seu agrado. Ela tem uma abertura na parte de cima para colocar as rolhas dentro da caixa, assim, ficam a mostra.

Ela pode ser pendurada antes mesmo de completá-la, o legal é ir preenchendo aos poucos mesmo conforme se aprecia o vinho.

Existem diversas cores, tamanhos e estampas a serem escolhidas. E por que ter uma só se podemos ter várias. Uma parede com diversos porta-rolhas deixa o ambiente bem alegre e descontraído.

 

Vinho na troca de alianças
01.04.2016

A troca das alianças é um dos momentos mais importante para os noivos em geral. Mas a hora do brinde, da comemoração também é uma cena inesquecível para o casal. Esse momento, normalmente é regado a champanhe, porém, nós da Artesanalli resolvemos trazer uma nova experiência para esse momento especial:  por que não celebrar esse momento com Vinho?

Um vinho interessante que pode ser usado é o branco ou espumante. Deve ser servido bem gelado, mas claro que o tipo de vinho e maneira a ser servido vai ao gosto dos noivos escolherem o tipo que mais lhe agradam.

O modelo de taça flûte é ideal para os espumantes porque evita a perda rápida do gás.

O vinho branco já pede uma taça menor, para que permaneça sempre fresco.

Não precisamos só brindar no casamento, podemos celebrar qualquer tipo de felicidade com vinho, afinal, aqui na Artesanalli acreditamos que qualquer lembrança ou fato é motivo para comemorar.

Venham festejar e brindar essa data inesquecível com a gente.

Auguri!!

Vinho como acompanhamento de peixe
24.03.2016

Vinhos brancos e peixe são a combinação perfeita para um belo almoço de sexta-feira santa, o mais comum também, porém podemos dar uma variada no cardápio com o vinho tinto por exemplo, ele não é muito bem visto para acompanhamento de peixe, porém apreciadores de vinho afirmam que dependendo do peixe vai e vai muito bem. Peixes untuosos e encorpados, como o bacalhau e salmão, podem ser servidos com vinhos que tenham pouco tanino, como Gamay ou Pinot Noir. 

Ótima pedida para sua sexta-feira santa com muito amor, vocês podem vir experimentar essa combinação aqui na Artesanalli hoje, que tal? 

 

Qual vinho combina com qual prato?
15.03.2016

Vinho e comida milenarmente são bons companheiros, mas nem todas as misturas dão tão certo.

Aqui colocamos sugestões de vinhos que mais combinam aos tipos de comidas.

Vinho tinto seco leve : carne vermelha frita ou grelhada.

Vinho tinto seco encorpado : carne assada e queijos fortes.

Vinho tinto leve : massas tipo alho e óleo.

Vinho tinto seco : massas com molho de tomate.

Vinho branco seco : massas com molho branco,saladas,antepastos.

Vinho branco seco leve : peixes.

Vinho seco encorpado : ostras e mariscos.

Vinho doce : bacalhau.

Vinho do Porto : frutas secas, bolos,etc.

E aí, já experimentou alguma dessas combinações? 

como ler os rótulos dos vinhos
11.03.2016

O sistema italiano para determinar o nome dos vinhos é baseado em sua região de produção, e não nas uvas utilizadas. Esta forma de denominação, que também é utilizada em outros Países da Comunidade Européia, está focada na idéia de que os vinhos refletem a região onde as uvas foram cultivadas, ou seja, o tipo de solo, a inclinação do vinhedo, sua altitude e a quantidade de sol e chuva que recebeu.

A Itália possui mais de 350 regiões produtoras oficialmente regulamentadas e o nome de uma única região pode englobar vários tipos de vinhos.
Não é a toa que muitas pessoas consideram os rótulos italianos os mais difíceis para entender...

Os vinhos italianos são classificados em DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida), DOC (Denominação de Origem Controlada), IGT (Indicação Geográfica Típica) e Vino da Tavola. Este sistema é uma garantia de AUTENTICIDADE, e não está atrelado a qualidade dos vinhos.

Além desta classificação, outras informações são obrigatórias nos rótulos dos vinhos: durante as próximas semanas, continuaremos a falar sobre essas classificações.

Garrafas de Vinho na decoração
05.02.2016

Vinho é sinônimo de festa, alegria, comemoração, mas o que fazer com as garrafas vazias? Separamos algumas dicas de decorações que deixam o ambiente mais aconchegante e especial.

Garrafa vazia? Guarde-a, se possível, com o rótulo intacto para preparar sua luminária. Sabe aquelas luzes de pisca-pisca de Natal que passam o ano inteiro guardadas. Coloque as luzes no interior da garrafa e ligue na tomada. E se quiser acrescentar mais um toque, você ainda pode colocar uma cúpula de abajur. Qualquer ambiente se transforma com o charme dessa luminária.

 

Outono: a melhor estação para os vinhos tintos!
26.02.2016

Ah! o Outono! Início de uma fase de transição dos extremos da temperatura entre verão e inverno. Época em que o vento sopra de forma diferente. As folhas perdem o verde, passam do vermelho ao amarelo e ficam lindas antes de caírem e iniciarem novo ciclo natural.

Calma, a introdução tem seu efeito, pois, se você é um daqueles que falam que não gostam de vinho branco ou rosé, que reclamam que não bebe vinho no calor e que é isso e que é aquilo, acabaram as desculpas, vez que a melhor época para os tintos é agora, ou quer coisa melhor do que degustar um bom vinho tinto com esse friozinho que se aproxima?

Vamos falar um pouco mais sobre ele: o vinho tinto!

ELABORAÇÃO: O vinho tinto, ao contrário do branco, é fermentado com a casca, pois é a casca da uva que dá a cor nos vinhos tintos. É possível fazer um vinho branco com uva tinta, isto é, utilizando apenas o néctar do bago, separando-o da casca. 

Já o contrário, ou seja, fazer um vinho tinto só com uvas brancas: Impossível! Vale frisar que existem blends de vinhos tintos elaborados com uvas tintas e brancas que são fantásticos, como alguns vinhos do Rhône, onde é misturada a Grenache blanc ou a Viognier com outras variedades tintas, a branca Viura na Rioja, e no novo mundo já tem produtor misturando Pinot Noir com Chardonnay, o que, acreditem, está ficando bem bom!!

FERMENTAÇÃO: Nos vinhos tintos as uvas são passadas pelo desengaçador, para separar os bagos dos engaços e depois são amassadas e o mosto é bombeado para os tanques de fermentação. A casca tem que estar sempre em contato com o mosto, por isso o mosto está sempre sendo mexido para que as cascas não flutuem e venham formar uma espécie de nata de cascas, chamada de “chapéu”. Os tintos normalmente sofrem uma segunda fermentação, chamada de malolática. Aqui, o ácido málico é transformado em ácido láctico, a fim de dar suavidade ao vinho, tirando a agressividade e acidez em demasia do ácido málico.

Após a fermentação, alguns tintos descansam por um tempo em tanques de cimento epóxi ou aço inoxidável e depois já vão para a garrafa. Outros ainda passarão por um envelhecimento em barricas de carvalho, visando a dar uma equilibrada no vinho antes de ser envasado, podendo ainda passar por uma fase de correções, clarificações e filtro. Hoje em dia é comum verificarmos nos rótulos que o vinho não foi filtrado, podendo assim, conter sulfitos, também conhecidos como “borras”, que muitas vezes chegam a grudar na garrafa. Isso é normal, não se assustem!

 

Pois bem. Para o consumo e guarda, a “regra geral” é que o vinho tinto jovem deva ser consumido até os seus cinco anos de idade, para se aproveitar o frescor e a fruta. Já os vinhos tintos mais potentes, considerados “de guarda”, podem evoluir na garrafa por muitos anos, mas nem todos, hein!

Lembrem-se que aquela história que “o vinho quanto mais velho melhor” é uma balela! Cuidado! Claro que toda regra comporta exceção, haja vista os grandes vinhos de Bordeaux, mas, mesmo assim, convém recordar: “é preferível tomar um vinho anos antes, do que um dia depois!”.

Após aberto, o vinho merece um descanso antes do consumo, pois imaginem só, ele se sente como “um gênio dentro da lâmpada”, sem oxigênio algum e de repente você o desarrolha e já põe na taça e manda goela abaixo! Calma! O vinho tinto merece uma certa atenção, pedirá um tempo de adequação, respiro e equilíbrio antes de ser degustado. Relaxa!

UVAS: As mais conhecidas e usuais no mercado são as seguintes: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Shiraz ou Syrah, Malbec, Carmenere, Tannat, Tempranillo, Sangiovese, Pinotage, Nebbiolo. Petit Verdot e Touriga Nacional. 

Mas, também existem diversas outras uvas tintas espalhadas no mundo, valendo frisar: Baga, Touriga Franca, Aragonês, Bonarda, Grenache, Barbera, Gamay, Mourvedre, Nebbiolo, Nero D´Avola, Primitivo di manduria, Carignan ou Cariñena, Tinto Cão, Tinto Fino, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Agiorgityko, Aglianico, Canonnau, Canaiolo, Cinsault, Corvina, Molinara, Rondinella, Dolcetto, Malvasia Nero, Mazuelo, Monastrell, Negroamaro, Pinot Meunier, Zinfandel, entre muitas mais.

SERVIÇO: Para os vinhos tintos, procure servi-lo numa temperatura média de 16ºC a 18ºC. Lembre-se, acima de 20ºC não fica legal. Por isso, se não tiver uma adega, não hesite em deixar a garrafa por alguns minutos antes na geladeira para dar uma resfriada, ou então, sirva-o num decanter sobre uma assadeira com água fria. Tá tudo certo!

EM MIÚDOS: Eis o vinho tinto! Eu sou suspeito pra falar, porque bebo vinho tinto o ano todo, independentemente de estação, frio ou calor. Mas que o outono é especial e deixa tudo mais gostoso, isso eu não tenho dúvidas. Aproveitem!

O vinho mais caro da Itália
19.02.2016

O vinho italiano é já bastante famoso pra ficarmos por aqui gastando mais adjetivos com elogios. Mas a pergunta desta vez não é qual o melhor vinho italiano, até porque isto depende muito mais de opiniões subjetivas que de afirmações categóricas. Trazemos para vocês algo mais - ou no caso, menos - palpável: o vinho italiano mais caro.

Chama-se Masseto di Tenute dell’Ornellaia e é um vinho de cor rubi intensa e vivaz, com odores de frutas silvestres e sabor robusto. O Masseto é um vinho relativamente novo: foi produzido pela primeira vez nos anos 80 e conquistou logo o grande público, tornando-se um dos mais procurados no mundo.

Trata-se do Merlot italiano mais importante, produzido em Bolgheri, uma fração da cidade de Castagneto Carducci, pela Tenuta dell’Ornellaia em uma propriedade com apenas 210 hectares, onde são selecionadas somente as melhores uvas para produzir este vinho, amadurecido em barris de carvalho franceses. O preço? 3.400 euros por uma garrafa da safra 2000.

Marche - Uma das mais belas regiões da Itália
12.02.2016

Marche (Marcas como é chamada no Brasil) é bem menos conhecida que outras regiões de grande prestígio turístico como Piemonte, Vêneto, Toscana, Sicília... mas tudo é questão de desconhecimento, pois basta você começar a se aproximar das comunas locais para se impressionar com as lindas paisagens que parecem pinturas cuidadosamente criadas pela natureza. 

Logo que você chega à Itália uma das primeiras coisas que vem na sua cabeça é sobre os vinhos. E é fácil de entender isso, pois os vinhos italianos são uns dos melhores do mundo e acabam chegando muito caros por aqui. Também há o fato que poucos produtores têm seus vinhos importados para o Brasil, que nos deixa ainda mais curiosos para provar novidades e produtos ainda desconhecidos.

A diversidade de vinho da região também é impressionante. Vai desde vinhos tintos leves e muito frutados, como o Lágrima de Morro d’Alba, feito com maceração carbônica, até brancos muito encorpados, como o Verdicchio (principal vinho da região). O último sendo o vinho branco mais premiado do país. Tamanha é essa diversidade (mais de 52 variedades de uvas, sendo 30 autoctones) que em breve vou escrever um artigo só para abordar os vinhos.

A lista dos 50 melhores vinhos italianos de 2015
05.02.2016

Best Italian Wine Awards elege os 50 melhores vinhos de Itália. O comité de degustadores é formado por Luca Gardini (já melhor sommelier do mundo), Daniele Cernilli (fundador do Gambero Rosso), Tim Atkin (Master of Wine inglês), Christy Canterboury (Master of Wine americana), mais outros críticos e degustadores profissionais.

Confira a lista a seguir:

1 GIUSEPPE MASCARELLO E FIGLIO – MONPRIVATO BAROLO DOCG 2010 Piemonte
2 GIUSEPPE RINALDI – BRUNATE BAROLO DOCG 2011 Piemonte
3 DUEMANI – DUEMANI COSTA TOSCANA IGP CABERNET FRANC 2012 Toscana
4 PALLADINO – PARAFADA BAROLO DOCG 2011 Piemonte
5 MARCO DE BARTOLI – VECCHIO SAMPERI VENTENNALE S.A. Sicilia
6 TENUTA LE POTAZZINE – BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2011 Toscana
7 TENUTA SAN GUIDO – SASSICAIA BOLGHERI DOC 2012 Toscana
8 PARUSSO ARMANDO – BUSSIA RISERVA ORO BAROLO DOCG 2006 Piemonte
9 CANTINE MARISA CUOMO – FURORE BIANCO FIORDUVA COSTA D’AMALFI DOC 2013 Campania
10 VALENTINI – TREBBIANO D’ABRUZZO DOC 2012 Abruzzo
11 FERRARI F.LLI LUNELLI – GIULIO FERRARI RISERVA DEL FONDATORE TRENTO DOC 2004 Trentino
12 BIONDI SANTI – BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2010 Toscana
13 PODERE LE RIPI – LUPI E SIRENE BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2010 Toscana
14 POGGIO DI SOTTO – BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2010 Toscana
15 ROAGNA – ASILI VECCHIE VITI BARBARESCO DOCG 2009 Piemonte
16 DIEGO CONTERNO – GINESTRA BAROLO DOCG 2011 Piemonte
17 GIACOMO BORGOGNO E FIGLI – LISTE BAROLO DOCG 2010 Piemonte
18 TENUTA DI PETROLO – GALATRONA TOSCANA IGT 2012 Toscana
19 CASANOVA DI NERI – TENUTA NUOVA BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2011 Toscana
20 SANTA BARBARA – MOSSONE MARCHE ROSSO IGT 2012 Marche
21 ARGIOLAS – TURRIGA ISOLA DEI NURAGHI IGT 2011 Sardegna
22 DAL FORNO ROMANO – VIGNETO DI MONTE LODOLETTA AMARONE DELLA VALPOLICELLA DOC 2010 Veneto
23 IL MARRONETO – SELEZIONE MADONNA DELLE GRAZIE BRUNELLO DI MONTALCINO DOCG 2010 Toscana
24 SOTTIMANO – CURRÀ BARBARESCO DOCG 2011 Piemonte
25 JERMANN – VINTAGE TUNINA BIANCO VENEZIA GIULIA IGT 2013 Friuli
26 AZELIA – BRICCO FIASCO BAROLO DOCG 2011 Piemonte
27 BROVIA – BREA VIGNA CA’ MIA BAROLO DOCG 2011 Piemonte
28 CA’ LA BIONDA – VIGNETI DI RAVAZZOL, AMARONE DELLA VALPOLICELLA DOC CLASSICO 2010 Veneto
29 TORRE DEI BEATI – BIANCHI GRILLI (PER LA TESTA) ABRUZZO DOC PECORINO 2013 Abruzzo
30 MONTE ROSSA – CABOCHON STELLATO FRANCIACORTA DOCG 2005 Lombardia
31 CASTELLO D’ALBOLA – IL SOLATIO CHIANTI CLASSICO GRAN SELEZIONE DOCG 2010 Toscana
32 LUSIGNANI – VIN SANTO DI VIGOLENO DOC 2004 Emilia Romagna
33 TUA RITA – REDIGAFFI TOSCANA ROSSO IGT 2012 Toscana
34 PODERI BOSCARELLI – IL NOCIO VINO NOBILE DI MONTEPULCIANO DOCG 2011 Toscana
35 CA’ DEL BOSCO – CUVÉE ANNAMARIA CLEMENTI ROSÉ FRANCIACORTA 2006 Lombardia
36 ZIDARICH – VITOVSKA VENEZIA GIULIA IGT 2012 Friuli
37 FATTORIA ZERBINA – ARROCCO ALBANA DI ROMAGNA DOCG PASSITO 2012 Emilia Romagna
38 FERGHETTINA – RISERVA 33 FRANCIACORTA PAS DOSÈ DOCG 2007 Lombardia
39 MASSOLINO – VIGNA RIONDA RISERVA BAROLO DOCG 2009 Piemonte
40 TENUTE CISA ASINARI DEI MARCHESI DI GRESY – CAMP GROS MARTINENGA BARBARESCO DOCG 2010 Piemonte
41 CASTELLO DI MONSANTO – IL POGGIO CHIANTI CLASSICO RISERVA DOCG 2010 Toscana
42 GIANFRANCO FINO – ES PRIMITIVO DI MANDURIA DOC 2013 Puglia
43 MICHELE CHIARLO – CEREQUIO BAROLO DOCG 2011 Piemonte
44 BURLOTTO COMM. G.B. – MONVIGLIERO BAROLO DOCG 2011 Piemonte
45 BUSSIA SOPRANA – MOSCONI BAROLO DOCG 2010 Piemonte
46 FLORIO – DONNA FRANCA MARSALA SUPERIORE RISERVA DOC S.A. Sicilia
47 POLVANERA – POLVANERA 17, PRIMITIVO DOC GIOIA DEL COLLE 2012 Puglia
48 ZÝME’ – RISERVA LA MATTONARA AMARONE CLASSICO DELLA VALPOLICELLA DOP 2004 Veneto
49 FATTORIA DI FIORANO – FIORANO ROSSO 2010 Lazio
50 ETTORE GERMANO – HÉRZU LANGHE DOC RIESLING 2013 Piemonte

Sete curiosidades históricas sobre vinhos
22.01.2016

Que o vinho é muito apreciado, e precisa-se de muito tempo para entendê-lo, todos sabem, no entanto, ele também possui uma história muito antiga, e cheia de curiosidades pouco conhecidas. Selecionamos algumas delas, um tanto pitorescas:

1-A expressão “brindar” originou-se na Roma antiga, quando o Senado ordenou ao imperador Augustus que fosse homenageado com um brinde a cada refeição. O costume começou com um pedaço de pão tostado, chamada pelos romanos de “tostus”, que eles colocavam na taça de vinho, para mascarar eventuais sabores desagradáveis da bebida. Virou costume, assim, que todo mundo em uma refeição levantasse sua taça, para uma pessoa que estivesse sendo homenageada.

2-A garrafa de vinho mais antiga do mundo data do ano 325 a.C. e foi encontrada perto da cidade de Speyer, na Alemanha, em 1867. Acredita-se que é a garrafa não aberta mais velha do mundo. Ela possui cerca de 1,5 litro de bebida e foi descoberta durante uma escavação dentro de uma tumba de um homem pertencente à elite romana do século IV, que possuía dois sarcófagos, um com o corpo de um homem e o outro com o de uma mulher. É provável que o vinho tenha sido produzido na mesma região, diluído com uma mistura de ervas e preservado com uma grande quantidade de azeite espesso adicionado ao frasco para vedar o vinho, juntamente com um selo de cera quente.

3-Embora não seja algo muito comum, muitas pessoas possuem medo de vinhos, esse transtorno é chamado de “oenophobia”, que caracteriza-se como “medo de vinho; ansiedade relacionada ao vinho”.

4-Quando chegaram a América do Norte, os “vikings” nórdicos (exploradores) nomearam o Vikings

continente como “wine land”, ou seja, “terra do vinho”, devido à grande quantidade de videiras que acharam no local.

 5-O ato de falsificar vinhos é ilegal desde 1.754 a.C., na antiga Mesopotâmia. O código de leis chamado de “Código de Hamurabi” é um dos mais antigos já decifrados atualmente. Ele possui 282 leis, uma das quais afirma que qualquer pessoa que fosse flagrada vendendo vinho fraudado deveria ser afogada em um rio, como meio de punição.

 6-Em 1922, descobriu-se na tumba do menino-rei Tutancâmon, morto entre 1320-1330 A.C. , várias garrafas de vinho tinto, rotuladas com o nome, safra, local e até o produtor dos vinhos. Os rótulos eram tão detalhados que podem ser comparados com os de hoje em dia.

7-Você pode pensar que um simpósio é um encontro de acadêmicos ou profissionais para discutir sua profissão ou debater assuntos atuais, e você estaria certo, porém, também é uma desculpa para beber. O termo simpósio teve origem na Grécia antiga e significa, literalmente, “beber juntos”, refletindo o costume dos gregos de misturar vinho e discussões intelectuais. Simpósios geralmente eram realizados nas casas das pessoas, servia-se comida e vinhos, ao mesmo tempo em que ocorria uma discussão sobre política e filosofia. Eles eram frequentemente realizados para comemorar a introdução de jovens na sociedade aristocrática. Um simpósio era supervisionado por um “symposiarch”, uma versão antiga de um sommelier, que iria decidir  qual vinho seria servido na noite.

 

5 Teorias sobre o Fundo da Garrafa de Vinho
15.01.2016

Sabemos que a forma do fundo da garrafa não é a coisa que mais interessa ao comprarmos um vinho.

Mas você já se perguntou por que o fundo é feito desta forma?

O fundo é conhecido como repuxo, punt, concavidade ou reentrância.

Existem várias teorias em questão para desvendar o motivo pelo qual o fundo da garrafa de vinho possui essa forma côncava …  e aqui vamos listar cinco! Escolha aquela que mais te agrada!

1 – Permite recolher depósitos de vinho

A forma particular serve para recolher os depósitos do vinho que permanecem na área perto da base, impedindo, assim, a mistura dos depósitos com o vinho quando o mesmo é servido.

2 - Torna mais fácil para servir o vinho

Basta apoiar o dedo na cavidade, e se consegue um maior controle ao servir o vinho, além disso, diminui o contato da mão com a garrafa  mantendo melhor a sua temperatura.

3 – Cria uma ilusão de ótica

Garrafas de vinho são vendidas em formato 750 ml, mas o design do fundo côncavo engana os olhos fazendo com que a garrafa pareça maior.

4 – As garrafas são mais resistentes a alta pressão

Provavelmente, este tipo de garrafa foi desenvolvida  para o espumante, porque garante uma maior resistência mecânica da garrafa devido a alta pressão do gás carbônico.

5 – Permite um resfriamento rápido da garrafa

A forma particular do fundo das garrafas aumenta a sua superfície, permitindo que uma maior quantidade de gelo entre em contato com o líquido resfriando a garrafa mais rápido.

Que taça escolher?
08.01.2016

Diz-se que cada tipo de vinho pede um tipo de taça, mas, para começar, você pode simplificar bastante suas escolhas.

Se você está iniciando no mundo dos vinhos, é provável que já tenha se visto em frente a uma prateleira com diversas taças e pensado: "por que há tantas diferentes?" Para o iniciante, comprar uma taça é tão complicado quanto escolher o vinho. Mas, mesmo enófilos com alguma prática podem titubear diante da variedade.

Então, a primeira atitude é entender por que há tantas taças de formatos diferentes. Da mesma maneira que determinados tipos de roupa ajudam a valorizar o corpo, para tirarmos o melhor proveito de uma garrafa de vinho também é necessário escolher a taça ideal.

Após muitos estudos, os recipientes foram desenvolvidos para conduzir o vinho para a boca e o nariz de maneira a realçar cores, aromas e sabores do fermentado, o que influencia no resultado. Para quem duvida, basta testar. Um paladar minimamente aguçado sentirá a diferença ao beber um mesmo vinho em taças completamente diferentes.

Uma para cada vinho?

Como cada vinho possui características únicas dependendo da uva (além de outros tantos fatores, mas vamos nos concentrar só neste por enquanto) com que é produzido, reza a lenda que é necessário ter uma taça para cada tipo. A marca austríaca Riedel, por exemplo, é uma das que acredita nesta premissa e possui cerca de 400 tipos e tamanhos de taças, uma para cada espécie de uva e/ou região do mundo.

O consumidor, em casa, pode ter uma menor variedade de taças sem perder o prazer de beber vinho. Por isso a regra para iniciar o caminho é simplificar. Aqueles modelos que não podem faltar em sua casa, são os adequados para os vinhos que gostamos de beber, a primeira dica é ter uma taça "coringa" e o principal trunfo se chama ISO (International Standards Organization): uma taça desenvolvida para degustações técnicas e que serve para qualquer vinho.

Depois, é comum aconselhar que você tenha quatro modelos básicos: uma taça para brancos, duas para os diferentes tipos tintos (Bordeaux e Borgonha) e uma para espumantes. Se quiser, pode ainda ir além, com uma para rosados e uma para doces (apesar de a de vinho branco também servir para essa função). Na próxima semana vamos detalhar como é o desenho de cada um desses recipientes e explicar o porquê de seus formatos.

Vinhos para a Ceia Natalina
25.12.2015

O vinho é a presença garantida em diversas ocasiões e reuniões de amigos e familiares. No Natal, não podia ser diferente. A harmonização de um vinho com a refeição é essencial para uma experiência única e inesquecível. A combinação correta pode mostrar que os dois são muito melhores juntos do que desacompanhados.


Peru e Chester: Por serem carnes brancas, de pouca suculência, as sugestões são os vinhos Château Haura Graves e o Domaine de Cheval Blanc Bordeaux.

Bacalhau: Uma boa sugestão é o vinho Branco Português Nossa que, em 2009, a Jancis Robinson considerou o melhor branco de Portugal.

Pernil: Para carnes mais gordurosas, opte por um vinho mais encorpado como o vinho Touriga Nacional Português Quinta do Valdoeiro que possui aromas peculiares com nuances delicadas de bergamota e violeta, que se deixam envolver por frutas silvestres escuras e flores do campo.

Panetone: Escolha vinhos delicados e levemente doces, como o Cava Don Roman Demi Sec que tem um aroma frutado, lembrando o sabor de pêras.

Frutas Secas: Um espumante, leve e adocicado é uma ótima escolha, como o delicioso Moscato Italiano Villa Fabrizia.
 

O vinho laranja é o velho branco.
18.12.2015

O vinho laranja está longe de ser uma novidade. Seu surgimento remonta há uns 5 mil anos, quando a bebida em geral era produzida da mesma maneira. Grosso modo, bastava esmagar as uvas, brancas ou tintas, aguardar a fermentação e depois coá-las. Fossem elas brancas, o método dava origem a vinhos entre o laranja e o âmbar. Decisões tomadas há cerca de 200 anos, como a de descartar a casca da uva logo no início do processo de fermentação, entre outras, deram origem aos vinhos que mais consumimos atualmente, felizmente bem mais suaves que os ancestrais – vem da casca aquele inconfundível e pouco aprazível gosto adstringente.

Dito tudo isso, é de se espantar que alguns vinicultores, inclusive brasileiros, se dediquem atualmente a reproduzir o método de lá atrás para comercializar vinhos laranjas.

A onda se deve em boa parte a Josko Gravner e Stanislao “Stanko” Radikon, dois vinicultores da região de Friuli, na Itália, que hoje concentra a produção de vinhos laranjas junto com a Eslovênia. Ao constatarem que a grossa casca de uma uva local, a ribolla gialla, não merecia ser descartada logo de cara, passaram a adotar o processo antigo a partir da década de 90. O primeiro chegou a comprar para a vinificação enormes ânforas de terracota de 200 anos, chamadas de kvevri, produzidas na região da Geórgia, tida como o berço do vinho. É de Gravner um dos laranjas mais cultuados, o Breg, encontrado em São Paulo por quase R$ 500.

A adoção dessa técnica no Brasil está concentrada no Sul do país. Tocado por dois enólogos da Serra Gaúcha e um restaurateur, o projeto Era dos Ventos Peverella arrolha um dos rótulos nacionais mais elogiados, batizado com o nome do negócio. Custa caros R$ 165. Outro laranja brasileiro que merece registro é o Riesling, da Dominio Vicari, situada na Praia do Rosa, em Santa Catarina. Lançado em 2008, está esgotado. É um mercado para lá de restrito. A primeira safra do Era dos Ventos Peverella se resumiu a 280 garrafas, pouco menos da metade da atual. Também fincada no Rio Grande do Sul, a Vinha Unna promete lançar neste mês um vinho laranja, o Riesling Renano. Serão 70 garrafas.

Não é uma bebida para principiantes. Prepare-se para algo marcante, complexo, bem distinto daquele seu chardonnay predileto ou daquele cabernet sauvignon redondo. Alguns críticos renomados o acham intragável. Outros consideram sua oxidação excessiva, fato que se deve à vinificação feita em recipientes sem tampa. “Já bebi alguns vinhos laranjas muito bons, outros nem tanto”, afirma Luiz Henrique Zanini, um dos enólogos da Era dos Ventos Peverella. O sommelier Guilherme Corrêa, que venceu o Concurso Nacional da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) em 2006, é só elogios. “Tem uma complexidade Ímpar, revela desde notas florais, cítricas, até de cogumelos. E une o que o branco e o tinto têm de melhor: a mineralidade do primeiro e a estrutura firme do segundo.” Na hora de harmonizar, o vinho laranja atua como um curinga. Como o branco, cai bem com peixes e crustáceos. Mas também faz boa parceria com carnes intensas, a exemplo de um cordeiro, como boa parte dos tintos que se preze. “E é perfeito para queijos maduros, cogumelos e pratos com nozes”, completa Corrêa.


Há quem o confunda com o chamado vinho natural, já que muitos produtores não gostam de intervir na fermentação e quase não adicionam sulfitos, sais conservantes amplamente utilizados nesse meio. Mas um vinho pode ser laranja mesmo não sendo orgânico ou seguir preceitos biodinâmicos. É o tempo de contato com a casca, o estado dela, se rompida ou pouco rompida, e o material no qual ocorre a maturação, se madeira, pedra ou barro, que garantem sua particularidade. Tamanha alquimia é mais um motivo para degustar essa velha novidade.

 

Coisas que você precisa saber sobre vinho
11.12.2015

Guardar ou beber?

A enorme maioria dos vinhos produzidos atualmente pode e deve ser bebida em um prazo de até três anos. A enologia moderna evoluiu de modo a permitir que vinhos jovens não sejam mais "imbebíveis". Antigamente guardavam-se os vinhos jovens que tinham muito tanino e "amarravam" a boca com sua adstrigência. Os Bordeaux levavam 20 anos para "amaciar" os taninos.Técnicas como microoxigenação e uso de barricas, entre outras, aceleram este processo. Mas isto não quer dizer que alguns não melhorem muito se você aguardar mais uns anos. Algumas pessoas - e eu me incluo neste rol -  preferem vinhos mais evoluídos. Mesmo aqueles de que não se espera muito surpreendem. Para evoluir bem, um vinho precisa ter uma quantidade interessante de um dos seguintes componentes conservantes: álcool, açúcar, taninos ou acidez (exemplo: o Vinho do Porto, que tem mais açúcar e álcool do que um vinho tranquilo).
 

Um vinho seco, seja branco ou tinto, jovem, leve, macio, sem muita acidez ou tanino, não vai ter estrutura para evoluir com os anos. Por outro lado um vinho jovem com muito tanino, álcool e acidez não é necessariamente desequilibrado. É muito tudo! É um exagero ao paladar. Sabe aquela pessoa jovem, saudável, mas meio desmiolada, sem estilo ou classe, tímida?  Então. Você a reencontra 20 anos depois e ela está mudada, elegante, comunicativa. Isto porque tinha estrutura para evoluir. Mas, claro, depende daquilo por que passou e daquilo que aprendeu. No caso do vinho, depende muito do armazenamento e da conservação. Importante saber que na maioria das vezes os brancos secos são menos longevos do que os tintos.
 

Se o vinho estiver bem armazenado, protegido da luz, do excesso de calor e das mudanças bruscas de temperatura, abra quando der vontade. Dica: para saber se o precioso líquido passou do ponto, o principal sinal é a quantidade de líquido no recipiente. Ponha a garrafa contra a luz e observe o nível do vinho. Se estiver abaixo do “ombro” da garrafa, houve vazamento ou evaporação. Este contato com o ar é fatal. Leva à oxidação e o vinho perde o brilho, o vigor. Serve para cozinhar e olhe lá. Mas prove antes para ter certeza.

Coisas que você precisa saber sobre vinho
04.12.2015

Brancos, tintos e rosados

O líquido do vinho se origina da polpa da uva. A cor, assim como outros inúmeros aromas e sabores, vem da casca. Ou seja, em geral, uva branca faz vinho branco e uva tinta faz vinho tinto. Não dá pra produzir um vinho tinto somente com uva branca. Parece óbvio, mas, tradicionalmente, em algumas regiões da França e da Itália, usa-se uma pequena quantidade de uva branca na produção de vinho tinto. Ironicamente, alguns enólogos afirmam que a uva branca ajuda a fixar a cor da tinta!
 

Um vinho branco, pelo contrário, pode ser feito com uva tinta. Não é comum, mas há um interessante merlot vinificado em branco produzido pela Dunamis na Campanha Gaúcha, por exemplo. Para isso ocorrer, basta que a fermentação não seja feita em contato com as cascas, que liberam os pigmentos. Nos cortes mais tradicionais de Champagne, entram, além da chardonnay (uma uva branca), a pinot meunier e a pinot noir, ambas tintas.

O vinho rosado (ou rosé) pode ser feito basicamente de duas maneiras. Pela cuidadosa mistura de um vinho tinto e um branco ou pelo método de sangria, no qual se retira o mosto do contato com as cascas tintas após leve maceração, antes de liberar muito pigmento. A partir daí, vinifica-se como um branco.

Existem aproximadamente 9 mil castas de uva entre as vitis viniferas, apropriadas à produção de vinho, e as de mesa. Mas pode-se dizer que das quase 2 mil cepas adotadas no mundo vitivinícola, contam-se nos dedos as variedades utilizadas na enorme maioria dos vinhos produzidos hoje no mundo.

Coisas que você precisa saber sobre vinho
27.11.2015

3. Equilibrado

É comum designar um vinho como “equilibrado”. O vinho nada mais é que suco de uva fermentado, ou seja, que sofreu ataque de microorganismos (as leveduras) e com isso transformou parte do seu açúcar em álcool. Mas o suco resultante ainda possui água, ácidos e outros componentes, entre os quais se destacam os taninos. O tanino é o componente adstringente, que "amarra a língua", mais comum nos tintos. Ao colocarmos o vinho na boca, sentimos estes sabores todos (álcool, açúcar e taninos). Se em uma degustação um deles se destaca demais, dizemos que o vinho está desequilibrado. Pode estar muito alcoólico, muito tânico ou muito ácido, por exemplo. Estes excessos são sempre o motivo do desagrado ao paladar. Quando há uma integração equilibrada entre acidez, álcool, taninos e açúcar, o vinho tende a ser percebido como mais agradável. As exceções seriam os vinhos de sobremesa, nos quais se espera predominância de açúcar. Vinhos leves e frescos também puxam mais para a acidez.

Coisas que você precisa saber sobre vinho
20.11.2015

1. Não confunda mais: enólogo, enófilo, sommelier?

Viticultor é quem planta e cuida do vinhedo. Muitas vezes o viticultor é o proprietário da vinícola e também enólogo. Este ser duplo seria o vitivinicultor.

Enólogo é o profissional responsável por produzir o vinho na bodega. Recebe as uvas e toma as decisões técnicas cabíveis, tempos de fermentação, armazenamento ou não em barricas, etc. Este cargo exige formação complexa, que inclui estudo de agronomia e química. Existem cursos especializados (técnico e superior), mas nem todo enólogo é formado na escola.

Sommelier é o termo francês para denominar o responsável pelo serviço do vinho. Esse profissional cuida da seleção à compra dos vinhos de uma adega, seja de restaurante, hotel ou de um particular, e faz o serviço à mesa, por meio do qual ajuda o cliente a escolher o vinho apropriado ao paladar e ao bolso. Tudo pode ser feito com salamaleque ou não, a depender da ocasião.

Enófilo é o apreciador do vinho. Um amador que muitas vezes se interessa pelo assunto a ponto de tornar-se um especialista nele. Escreve livros, dá palestras, frequenta confrarias, degustações e feiras. Ele cumpre a função mais divertida da cadeia: ele bebe. Em geral, de maneira moderada e com um grau de apreciação mais elevado do que a média, graças a seus conhecimentos adquiridos e à prática. O único problema do enófilo é que ele corre o risco de se transformar no enochato.

Enochato é o mala que fala mais do que bebe, pontifica mais do que sabe e está em vias de se tornar um cervejochato (ou zitochato, para os eruditos), porque  as cervejas especiais entraram na moda...
 

2. Café, morango, mel, asfalto…Tá no meu vinho?!

Fique tranquilo. Não colocaram frutas vermelhas, tabaco, asfalto, mel ou café no seu vinho. Quando alguém, seja um crítico ou um enochato, usa algum deste chamados “descritores aromáticos”, muitas vezes considerados esquisitos, está citando aromas que podem ser encontrados nos vinhos porque estes compartilham moléculas com várias outras substâncias presentes na natureza. Pense assim: a vitamina C existe em várias frutas e não só na laranja, certo? Muitas outras moléculas presentes no vinho também podem estar no café, no chocolate, na cereja, etc. É tudo baseado em cadeias de carbono que  se repetem e se transformam. Um assunto árido para quem fugiu das aulas de química orgânica da escola... Recomendamos o  livro Taste Bud and Molecules, de François Chartier, que trata deste assunto de maneira clara.

(na próxima semana continuaremos com mais Coisas que você precisa saber sobre vinho)

Vinhos para dias quentes
13.11.2015

O vinho vem tomando o lugar dessas bebidas, que antes eram unânimes nos dias quentes. Apesar de o nosso país ser tropical, muitos ainda torcem o nariz para os brancos, rosés e espumantes – que podem ser degustados em uma temperatura menor, geralmente entre 6ºC e 14ºC.

Se você é uma dessas pessoas, sugerimos: que tal rever seus conceitos?

Os vinhos brancos são deliciosos, sim, ainda mais nessa época do ano. São mais leves e refrescantes, e vão muito bem com comidinhas menos pesadas, como saladas, peixes e frutas.

Primavera: veja vinhos para beber nesta estação "meio-termo"
06.11.2015

No Brasil, o vinho ainda está muito ligado ao inverno, mas essa bebida pode combinar com qualquer época. E, para a primavera, com as temperaturas subindo, porém com certo frescor e alegria das flores, há uma gama de vinhos que vão ao encontro desse clima: espumantes, brancos, rosés e alguns tintos mais leves.

Para os especialistas, nenhum vinho simboliza tanto a primavera como o rosé.  Com sua cor exuberante e seu frescor, não pode faltar à mesa, exatamente como na Provence, no Sul da França, o berço do rosé, onde esse vinho harmoniza perfeitamente com o clima ensolarado e a culinária regional, mais leve e alegre. O rosé tem uma grande vantagem: vai bem tanto com legumes, saladas, peixes e frutos do mar, como com carnes mais leves, grelhados e massas.  Uma boa saída para mesas em que uns preferem peixes e outros, carnes.

Uma dica é beber o vinho com a receita típica da Provence, que também cai muito bem na primavera: o ratatouille, preparado com berinjela, pimentão, abobrinha, cebola, alho e azeite de oliva.

Espumantes e vinhos brancos
Espumantes e vinhos brancos são geralmente associados ao calor do verão, e com razão: são leves, têm ótima acidez , muito frescor e devem ser degustados gelados. Mas também podem ir bem com temperaturas amenas, como primavera e outono, dependendo da harmonização. O ideal é combiná-los com peixes, frutos do mar e saladas.

Ainda em relação aos brancos, uma dica para a sobremesa é o italiano moscato D’Asti, um vinho adocicado e com uma leve efervescência, que harmoniza com sobremesas de frutas frescas. “Minha dica é tomá-lo bem geladinho acompanhado de morangos frescos e maduros”, sugere Rosana.

Tintos?  Por que não?
E quem disse que um tinto não combina com primavera? Esse é outro mito do mundo do vinho. Se a opção é um tinto, escolha os mais leves, como um vinho da uva pinot noir e os do Sul da França.

Originária da Borgonha, a uva pinot noir produz vinhos mais delicados e complexos, tanto no aroma como no sabor, com menos intensidade de cor. Pode ser um pouco mais caro, já que se trata de uva difícil de ser cultivada e não se dá bem qualquer região. Além da Borgonha, a pinot noir se deu bem no Chile, na Patagônia (Argentina), na Califórnia (Estados Unidos) e na Nova Zelândia.
Os vinhos do Sul da França são ótimas opções para a primavera, como os Côtes du Rhône, que são de corte ou assemblage, ou seja, uma mistura de várias uvas. A grande maioria levam pinot noir, grenache, mourvèdre e syrah. Quando o vinho é feito somente com um tipo de uva, chama-se varietal.

Também é possível encontrar vinhos mais leves de outros países, como Argentina e Portugal, que tenham em sua assemblage a uva merlot, que muitas vezes tem o papel de “amaciar” o vinho, e a pinot noir, ambas geralmente associadas às uvas emblemáticas do país produtor - por exemplo, na Argentina é a malbec; no Chile, a carmenère.

Taças
Cada vinho tem um formato de taça que valoriza suas características. Mas hoje em dia a etiqueta está bem flexível, por isso muitos utilizam apenas uma taça grande, como a Bordeaux , para tintos ou brancos.

Se você quer ser mais específico, os brancos devem ser servidos em taças menores, próprias para este tipo de vinho, e em pequenas quantidades para manter a temperatura de serviço baixa.

Os tintos necessitam de taça maior que os brancos. Por terem aromas mais complexos, os tintos pedem um volume maior para se expressarem melhor.

Os espumantes devem ser servidos na taça específica - sempre. É aquela com o corpo mais longo e a boca mais fechada para evitar que se percam as borbulhas rapidamente.

Temperatura
A temperatura de cada vinho é muito importante, pois pode interferir no seu sabor. Cuidado com o conselho “sirva o tinto na temperatura ambiente”. Como nosso clima é tropical, muitas vezes estamos com a temperatura de 21° C numa noite, que não é ideal para o serviço de um tinto. Por isso, é preciso resfriá-lo ou mantê-lo climatizado. Confira as temperaturas ideais:

Espumantes e champanhes secos e doces : de 6° a 8°C
Brancos leves: de 6° a 8°C
Brancos de médio corpo: de 9° a 11°C
Brancos encorpados e licorosos: de 10° a 12°C
Roses: de 6° a 8°C
Tintos leves: de 10° a 12°C
Tintos de médio corpo: de 14° a 15°C
Tintos encorpados e envelhecidos: de 17° a 18°C

Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço
30.10.2015

Para quem gosta de apreciar um bom vinho ao final da refeição, junto com a sobremesa, temos dicas importantes. Para as sobremesas com chocolate, sugere o famoso vinho do porto. Especialmente com chocolate amargo, a combinação é maravilhosa.

Tanto uma simples salada de frutas quanto uma opção mais requintada, como frutas flambadas, combinam bem com espumantes. O vinho Moscatel, que tem uma produção de ótima qualidade aqui no Brasil é uma ótima sugestão.

O Moscatel de Setúbal, vinho licoroso, combina com sobremesas à base de leite e ovos fica excelente com o tradicional pudim de leite. Também para acompanhar o pudim, Sobral sugere vinho Madeira, com teor alcoólico mais elevado.

Por fim, uma dica infalível: se ainda estiver em dúvida, compre um espumante. Além de ser um drinque para comemorações, a possibilidade do espumante não harmonizar com algum prato é pequena.

Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço
23.10.2015

Nos almoços em família, as massas são comuns no cardápio. Neste caso, os sommeliers são unânimes ao dizer que o vinho ideal deve ser escolhido de acordo com o tipo de molho que acompanha o prato. Podemos afirmar que os vinhos italianos combinam muito bem com massas.
Para o tradicional "à bolonhesa", indicamos tintos não tão pesados nem alcoólicos. Já para molhos cremosos, à base de creme de leite, o vinho branco tende a combinar mais.

Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço
16.10.2015

O peixe é uma carne magra e exige harmonização delicada, por isso sugerimos o vinho branco para “não errar”. Já para acompanhar um bacalhau, Sobral indica um vinho verde. O salmão vai bem com vinho rosé.

Quando o peixe é acompanhado de molho, vai bem o vinho Chardonnay envelhecido em barril de carvalho. O Sauvignon Blanc, com boa acidez e frescor, combina com molho a base de frutas.

Algumas substâncias do vinho tinto tendem a brigar com a carne de peixe e essa combinação pode deixar o paladar amargo. Caso seja impossível servir um vinho branco, os especialistas sugerem um vinho tinto de leve a médio corpo, como o Pinot Noir, para não estragar o almoço.

Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço
09.10.2015

Carnes
Vinho tinto é, de longe, o mais indicado para carnes, esse tipo de prato geralmente é mais gorduroso e pede um vinho estruturado. Quanto mais gordurosa a carne, mais ácido e tânico deve ser o vinho para que haja boa harmonização. Quem aprecia carnes diferentes das tradicionais, também tem boas opções de vinho. Locatelli afirma que os tintos envelhecidos, como o Merlot, vão bem com cordeiro ou carnes de caça.

Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho
02.10.2015

São Paulo - O consumo de vinho no Brasil aumentou 4,6% no primeiro semestre do ano se comparado ao mesmo período de 2014, um crescimento que acontece em um momento em que a economia do país dá sinais de fraqueza e que as famílias reduziram suas compras em 0,9% no primeiro trimestre, informou neste sábado o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

De acordo com a organização, os vinhos, sucos, espumantes e demais produtos derivados da uva registraram um crescimento de consumo, no qual se destaca o vinho tinto, com um aumento de 4,6%, que chegou aos 9,1 milhões de litros.

No caso do suco de uva, o consumo subiu 24,8% e o dos espumantes aumentou 22,7%, até os 4,9 milhões de litros.

O próprio consumidor está sabendo apreciar o vinho, tanto nacional quanto importado, mas o volume consumido ainda é pequeno e nos dá espaço para crescer nos próximos anos", declarou à Agência Efe Oscar Lo, presidente da Federação de Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).

Segundo ele, por mais que o país enfrente uma "retração econômica", nos últimos anos as famílias aumentaram seu poder de aquisição e incorporam o vinho ao hábito.

A forte desvalorização do real frente ao dólar encareceu as importações e incidiu na queda de 1,9% dos vinhos importados no Brasil no semestre.

No entanto, o chefe de promoção vinícola da embaixada da Espanha no Brasil, Antonio Correas, disse à Agência Efe que a "suave redução" não é tão alarmante.

"O consumo de vinho não compartilha do mesmo pessimismo existente em outros setores. Ele contínua vigoroso, apesar de certa queda do consumo em restaurantes", comentou.

Para ele, o fortalecimento do produto nacional é positivo e contribui para construir nos brasileiros a cultura do vinho. Apesar dos problemas na economia, o Brasil continua sendo um mercado atrativo para os vinhos internacionais e a "tendência geral é de um mercado em crescimento", diferente do espanhol e de outros grandes consumidores da Europa que enfrentam uma redução há vários anos.

Já para Lo, no começo do ano havia receios de que a retração econômica pudesse prejudicar o setor.

"Mas agora estamos comemorando os números porque completamos o primeiro semestre com crescimento em todas as categorias", concluiu.

fonte: Exame.com

Cleyton Vilarino, da EFE

Dicas de como beber vinho no calor
25.09.2015

Por incrível que pareça, mesmo com as altas temperaturas do verão ainda é tempo de tomar bons vinhos. Nessa estação, recomenda-se o consumo de vinhos brancos e espumantes, mas é sempre bom tomar algumas precauções para que a bebida não se aqueça com o calor.

Um vinho aquecido tem um aroma muito acentuado e alguns elementos de sua degustação acabam ficando perdidos. Entretanto, cada rótulo reage diferentemente às temperaturas elevadas: o vinho branco, por exemplo, deve ser apreciado com uma temperatura mais baixa, para moderar sua acidez. Mas, cuidado: não sirva-o muito gelado, senão os aromas ficam inibidos.

Para resfriar o vinho, o ideal é colocar a garrafa em um recipiente (como um balde) com pedras de gelo, água gelada e sal grosso, para acelerar o resfriamento. Em hipótese alguma deve-se colocar pedras de gelo diretamente no vinho, senão o líquido pode diluir, afetando o sabor da bebida.

Colocar a garrafa em um congelador por um curto período de tempo também é inadequado, já que o resfriamento brusco afeta o aroma e o sabor, fazendo com que o vinho aumente o volume de líquido e venha a sofrer o risco de ter a garrafa rachada.

O vinho branco deve ser consumido em uma temperatura média de 4° a 6°C. Nessas temperaturas, a bebida combina com as estações mais quentes devido à ótima acidez e um menor teor alcoólico em relação aos outros vinhos.

Além do vinho branco, esta época do ano também é propícia para os espumantes e rosados, já que são mais leves, refrescantes e podem ser servidos em temperaturas mais baixas.

Vinhos Italianos do Passado e do Presente (continuação)
18.09.2015


Muito embora a queda do Império tenha desestruturado a cultura do vinho na Itália, ela jamais foi abandonada por completo. Com o alvorecer da Revolução Industrial, a partir do final do século XIX, a vinicultura da Itália passou a desenvolver novas técnicas, desenvolvendo suas castas locais e firmando sua identidade e reputação como dona de alguns dos melhores rótulos do planeta.

Sendo atualmente o maior exportador de vinhos mundial e o segundo país em maior produção, a Itália conta com uma diversidade de rótulos suficiente para entreter um grande apreciador por toda uma vida. São cerca de 18.000 nomes, quer produzidos por grandes ou pequenas vinícolas, cujas vinhas podem se originar tanto de terras nobres ou camponesas; praticamente não há lugar na Itália onde pelo menos uma plantação de videiras não possa ser encontrada.
mapa-italia

Praticamente todas as regões da Itália produzem vinho.

As principais regiões produtoras se dividem, em linhas gerais, em Norte, Centro e Sul. No norte, encontramos a região de Piemonte, com seus vinhos Barolo e Barbaresco, além de inúmeras vinhas dedicadas a produção de espumantes, vinhos tintos e em maior escala, vinhos brancos. A região central concentra a lendária Toscana e seu arredores, ainda hoje na linha de frente entre os vinhos de primeira grandeza italianos. Nas ilhas do sul, as já mencionadas Sicilia e Sardenha, mantendo viva a tradição mediterrânea de vinhos tintos mais potentes e alcoólicos, e também a de especialidades, como o fortificado Marsala.

Em cada uma das grandes regiões, inúmeras micro-regiões produzem seus vinhos a todo o vapor, protegendo seus nomes e marcas sob legislações de qualidade, necessárias em vista da quantidade enorme de produtores do país, que provavelmente alcança a casa dos milhões.

    “Vino di Tavola” é como é chamado o vinho de mesa comum,
    italiano. Outras denominações, tais como a IGT, DOC e DOCG, trazem vinhos de qualidades mais controladas, mediante legislação dos órgãos vinícolas.

Durante as décadas de 1980 e 1990, a Itália concentrou grande parte de suas energias na valorização das produções de Cabernet Sauvignon e Chardonnay, mas retorna agora ao passado, redescobrindo e explorando as possibilidades de uvas locais e autóctones, tais como a Barbera, a antiga Malvasia, a Montepulciano e a Nebiolo.

A influência externa, trazida dos vizinhos franceses e também de outras regiões produtoras da Europa e do mundo continua, entretanto, a se fazer presente nas produções atuais, que ao do contrário do que se pode pensar, se configuram numa transformação positiva dos vinhos italianos, misturando as tradições antigas com a modernidade, na elaboração de uma identidade própria, cada vez mais características das terras prediletas de Baco.

Vinhos Italianos do Passado e do Presente
11.09.2015

A história dos vinhos na Itália remonta da Pré História; sementes de uvas e sedimentos de vinho foram encontrados em sítios arqueológicos datados de 1.200 a.C. Suas ilhas do sul e terras do norte, que na antiguidade clássica receberam visitas de tribos bárbaras e mercadores de todas as partes da Europa e África, absorveram influências culturais de cada um destes povos, mas são, sem dúvida, os romanos que arraigaram o valor do vinho no subconsciente coletivo do país.

Disse o poeta romano Horácio que “poema algum jamais foi escrito por um bebedor de água”, e, independentemente da verdade contida ou não nesta máxima, ela apenas comprova parte do valor que os romanos atribuíam a bebida, creditando ao vinho, inclusive, a qualidade de um presente dos deuses – mais especificamente um presente de Baco, ao qual festejos e celebrações eram dedicados, sempre regados a muito vinho.

A influência dos romanos sobre a viticultura italiana se inicia com a expansão do Império para a ilhas da Sicilia e Sardenha. Enquanto outras partes do território que, no futuro viria a se transformar na famosa bota, recebiam influências vinícolas de gregos e etruscos, os romanos que se estabeleceram em territórios da Itália desenvolveram muitas das técnicas que são ainda usadas não apenas no país como também ao redor do mundo até os dias de hoje: maturação e envelhecimento, conservação em barris de carvalho e escolha de variedades cultivadas conforme o território em que melhor estas se desenvolviam, são parte do legado deixado pelo Império Romano a Itália, e repassada às demais regiões produtoras de vinho no mundo com o passar dos séculos.

(continua na próxima semana)

Como escolher um vinho italiano
04.09.2015

A Itália é antiga. Lá a história do vinho se mistura com a história do país e das pessoas. Antes da constituição do mapa tal como conhecemos hoje, diferentes povos que ocuparam a região como os Etruscos ou Gregos, por exemplo, tinham em sua cultura o hábito de produzir e fazer vinhos. Houve uma migração de espécies de videiras, alguns conquistadores trouxeram consigo novas mudas que se adaptaram e estão lá até hoje. Mas havia também diversas espécies locais. Em síntese, os terrenos ou ainda mais amplamente, o terroir da Itália são extremamente favoráveis para a produção de vinhos. Assim como no Brasil é fácil cultivar uma bananeira no quintal, para eles é cultivar uma videira.

Comparando com as nossas proporções territoriais trata-se de um país pequeno. Mas não se engane, mesmo assim é capaz de produzir quantidade e diversidade de vinhos surpreendentes. Isso se deve às latitudes, recortes da terra, proximidade com diferentes mares, influência de rios, clima, altitude, vegetação, história, solo, espécies melhores adaptadas a uma ou outra região e assim vai. Ufa! Muitas variáveis, não é? Na prática, imagine-se agora em frente à uma prateleira de vinhos italianos em uma loja ou em um site procurando por um rótulo para comprar. Por onde começar? Não se desespere. É mais simples do que parece. Veja abaixo algumas dicas:

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO

Pense sempre em duas variáveis: a hierarquia da classificação e as diferentes regiões onde é aplicada. Vamos lá: Do mais genérico para o mais específico (e normalmente do mais barato para o mais caro).

Vino da Tavola: Vinhos de mesa provenientes de toda a Itália. Muitas pequenas vinícolas ao iniciarem o seu trabalho são classificadas dessa forma. Sendo assim, cuidado para não subestimar alguns rótulos que podem surpreender positvamente.

Indicazione Geografica Tipica (IGT ou IGP): Os rótulos classificados assim são submetidos à algumas regras e controle. Nesses vinhos as informações que nos dão pistas sobre que tipo de líquido está contido na garrafa são: informações sobre a região (IGT Toscana, por exemplo) e safra.

DOC: Vinhos elaborados em regiões com Denominazione di Origine Controllata. Dentro das grandes regiões, existem sub regiões que protegem a personalidade e história de seus vinhos. Sendo assim, as regras são mais restritas. Há um controle das áreas de produção, tipos de uvas utilizadas, rendimento da produção por safra, índices de álcool, práticas de vinificação, tempo de descanso antes do ingresso do produto no mercado, detre outros. Um de muitos exemplos dentro da Toscana é a sub região de Maremma ou os vinhos DOC Maremma.

DOCG: A Denominazione di Origine Controllata e Garantita é o mais alto nível da classificação, cujas normas são ainda mais restritivas. Ainda na Toscana, existem várias DOCG. Algumas muito conhecidas, como DOCG Chianti Clássico, outras muito badaladas como DOCG Brunello di Montalcino e outras ainda não muito divulgadas como DOCG Morellino di Scansano.

Supertoscanos: Alguns produtores na Toscana passaram a elaborar vinhos a partir de castas estrangeiras, como por exemplo Cabernet Sauvignon, Merlot, etc. Mesmo fazendo vinhos DOCG em suas vinícolas, não puderam submeter esses vinhos “free style” dentro da legislação. Sendo assim, apesar de poderem alcançar altos níveis de prestígio e preço, podem ter em seus rótulos a classificação IGT.

Na próxima semana continuaremos com mais dicas na escolha de um bom vinho italiano.

Conservar vinhos em casa
28.08.2015

O desejo de preservar o vinho por mais tempo é antigo e uma das grandes contribuições para isso veio com a criação das garrafas de vidros, em 1630, e com as rolhas de cortiça.

A garrafa de vidro tornou-se o mais eficiente vasilhame e superou todos os demais, tanto na preservação do vinho, quanto na questão do transporte. Pois, dentro dos outros vasilhames a bebida rapidamente era prejudicada e logo entrava em processo de oxidação. Apesar de há séculos ter inúmeras aplicações, o uso da cortiça como vedante de vinho é recente, aproximadamente a partir do século XVII. O que torna a rolha de cortiça um vedante perfeito é a sua composição leve, flexível, elástica e impermeável.

O mais importante é manter o vinho sempre bem vedado para evitar o contato com o oxigênio e com fungos. Rolhas de cortiça, sintéticas e screwcap desempenham muito bem o papel de vedantes.

Então, seguindo com o nosso desejo de descomplicar e democratizar o consumo do vinho, eu selecionei cinco dicas que vão ajudar a você leitor a preservar a bebida de baco da maneira mais simples e eficiente possível.

Vamos às recomendações!

1. Você deve buscar manter os vinhos longe da luminosidade solar e fluorescente. Busque por um ambiente escuro, o mais escuro da casa;

2. Evite locais quentes, o ideal é procurar o local mais frio da residência para que a bebida fique armazenada, de preferência, entre 14°C e 18°C;

3. Para a rolha não ressecar e levar ao vazamento do vinho, mantenha-o em um ambiente com a umidade relativa do ar acima de 65%. Pois, mesmo que a bebida esteja deitada e o clima for seco, vai haver vazamento;

4. O local onde o vinho será armazenado precisa ser livre de trepidação;

5.  Por fim, você pode optar por adegas ‘econômicas’ ou armários frigoríficos próprios, que atendam às necessidades de temperaturas amenas, tenham o mínimo possível de claridade e também de umidade.

Abuse da criatividade e crie um espaço descontraído para abrigar os vinhos. Seguindo essas recomendações você pode conservar a bebida com as características e as qualidades ideais para ser consumido.

As dicas são para guardar o vinho ainda fechado, a fim de melhorar, por exemplo, o sabor da bebida. Mas, depois de retirada a tampa (rolha ou screwcap) o caminho para o declínio é inevitável e em questão de dias.

Vinho da Tavola
21.08.2015

Vinho da Tavola: Vinho de mesa - São vinhos de qualidade inferior, de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o nome da uva, nem a safra, nem a região. Constituem cerca de 80% dos vinhos da Itália.

Vinho da Tavola con Indicazione Geografica Tipica Vinho de Mesa com Indicação Geográfica Tipica - Essa denominação foi criada a partir de 1992 e é aplicada em cerca de cento e cinqüenta vinhos de mesa elaborados em regiões geográficas específicas (uma província, uma comuna ou parte delas, tais como, uma colina, um vale, etc.). No rótulo podem constar o nome da uva, a safra, a região e o tipo de vinho (frizzante, amabile, novello, etc.) 

Vinho Barolo
14.08.2015

O Barolo é um vinho italiano tão importante que é referenciado como o rei dos vinhos e, realmente, um Barolo bem produzido, de boa safra, pode ser considerado um dos melhores vinhos do mundo.
O Barolo é um vinho que melhora muito depois de envelhecido, mas não é um vinho fácil. Quando jovem, ele é austero e bastante tânico. Para equilibrar sua potência são necessários alguns anos de envelhecimento - entre seis e dez - antes de ser consumido e, mesmo assim, quando aberto, ele deve passar por um processo de decantação para atenuar seus taninos.
A área de produção do Barolo tem como centro a cidade de Barolo, no Piemonte, situada nas colinas de Langhe, perto da cidade de Alba. As principais cidadezinhas que compõem a zona de produção do Barolo são La Morra, Barolo, Serralunga d’Alba, Castiglione Falleto e Monforte d’Alba.

Vinho Amarone
07.08.2015

Amarone é um vinho DOC (Denominazione di Origine Controllata) desde 1968, e em 2009 foi promovido a DOCG (Denominazione di Origine Cotrollata e Garantita). A regulamentação da denominação determina o território onde as uvas podem ser cultivadas, as variedades de uva e o processo de elaboração do vinho, neste caso o grande diferencial do Amarone.

O vinho é feito com uvas passerizadas ou apassitadas. Depois de colhidos, os cachos são colocados em caixas ou esteiras e deixados por cerca de três a quatro meses sob a ação do ar para que desidratem. As uvas perdem cerca de 35% a 40% de seu peso, concentrando açúcares e também aromas. Em determinados anos, alguns cachos são afetados pela Botrytis cinerea, também conhecida como podridão nobre, que beneficia o vinho com mais complexidade e intensidade de aromas.

O blend de uvas deve obrigatoriamente ser composto de 40% a 80% de Corvina Veronese e 5% a 30% de Rondinella. Outras uvas tintas, como a Mollinara, podem entrar no blend com no máximo 15%.

O Amarone tem um estilo bem particular. É um vinho seco, mas com um leve toque adocicado ao paladar. Concentrado e potente, é macio, com teor de álcool mínimo de 14%, e final levemente amargo. Por isso o nome Amarone.

Vinhos que combinam com o inverno
22.07.2015

O Inverno é a estação que mais se consome vinho, os pratos mais quentes da estação pede vinho mais encorpados, na maioria das vezes tintos.Além de mais encorpados, eles devem ser mais calorosos, tanto em termos de calorias quanto d sensação de calor que provocam na boca. Uma variação sutil no teor alcoólico faz toda diferença. Os tintos costumam, em sua maioria, ter 13% de álcool, então um com 15% já confere uma sensação mais quente.

Mas isso não é uma regra, em alguns casos, comidas próprias para o inverno, como uma sopa de peixe, devem ser harmonizadas com vinho branco. Dê preferência aos feitos com uva Riesling.

Para conservar as garrafas, a dica é mantê-las em uma adega própria para a bebida, climatizada entre 12º C e 17º C. No caso dos tintos, essa tempeatura pode variar de 16º C a 21º C.

Classificação dos Vinhos Italianos
17.07.2015

Tomar vinho e comer, para o italiano, é praticamente a mesma coisa. Em todo o país, topograficamente formado de colinas e montanhas, cultivam-se uvas viníferas e produzem-se vinhos, alguns muito elegantes, outros para o dia-a-dia. A rica gastronomia italiana é favorecida imensamente pela constante companhia da bebida, que atende a todas as especialidades regionais. Do Norte ao Sul do país vigora a "santíssima trindade mediterrânea", que nada mais é do que o tripé contituído de vinho, pão e azeite.

Esse traço cultural tão enraizado encontra, na legislação vinícola, suporte para que a Itália se mantenha entre os gigantes da produção mundial de vinho.

Na próxima semana continuamos as classificações dos vinhos italianos.

Beneficios do vinho - itens 9 e 10
10.07.2015

9. O remédio do dia seguinte

Quem gosta de vinho, gosta de comida, é fato. Quem gosta de comida, pelo menos uma vez na vida já sofreu com uma intoxicação alimentar, isso também é fato. A cura? Tomar sopinha, comer arroz com legumes, muita água... Tudo isso por muitos dias. Uma coisa que os médicos deveriam recomendar também é uma taça de vinho por dia – segundo um estudo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Porto, ela praticamente mata a bactéria responsável pela intoxicação e deixa muito mais rápida a recuperação.

10. Combate as dores articulares

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, revelou que os polifenois, grupo do qual o resveratrol faz parte, também tem capacidade analgésica, principalmente em pacientes vítimas de artrite. Os efeitos analgésicos, ainda que em baixa quantidade como mostram os estudos, devem-se às características anti-inflamatórias da substância. 

Beneficios do vinho - itens 7 e 8
03.07.2015

7. Não está enxergando?

Pois é, a idade vem chegando, e algumas coisas vão indo. A visão é uma delas. Começamos a usar óculos, apertar os olhos, ler de longe... Mas dá para fazer as marcas da idade chegarem um pouco mais tarde. De acordo com estudos do Departamento de Oftalmologia da Universidade de Udine, o vinho é a única (a única!) bebida capaz disso. Beber moderadamente por anos deixa mais lenta a degeneração da retina e ainda previne os riscos de cegueira.

8. Guarde na memória

Não se lembra da data de casamento, mas lembra direitinho o nome, safra e uva daquele vinho que adorou há anos atrás? Isso tem explicação. O vinho ajuda a preservar a memória mesmo na terceira idade. De acordo com o setor médico da Universidade do Arizona, isso acontece porque o vinho previne o sangue de coagular e reduz a inflamação dos vasos, ambos relacionados ao declínio de memória.

Beneficios do vinho - itens 5 e 6
26.06.2015

5. Calma, menino

Sabe quando a gente junta um monte de coisa, fica irritado e do nada explode? Não precisa de calmante nem maracujá, o vinho pode melhorar sua qualidade de vida.

Segundo a escola de medicina da Universidade de Boston, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade (olha só que interessante) capacidade de entender na meia-idade... Seria isso paciência?

6. Calce os tênis de atleta

resveratrol, a famosa substância saudável dos taninos, é a “whey protein” do coração, além de trazer um benefício a mais à pessoas com tendência a ter diabetes. Experimentos de laboratório da Universidade de Alberta, no Canadá, descobriram que duas taças de vinho por dia aumentam o colesterol bom e diminuem o ruim. Mas não basta beber e esperar suas glórias – para o efeito funcionar, é preciso se mexer, caminhar e fazer exercícios.

Mas, como o antioxidante faz tudo isso? Ele pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Mas a recomendação é aquela de sempre: duas taças por dia, nada mais, senão outros problemas piores podem surgir.

Benefícios do vinho - itens 3 e 4
19.06.2015

3. Grávidas à vista

Muitos casais talvez nunca tiveram este problema, mas às vezes, engravidar não é assim tão simples. Isso se deve a uma série de características do organismo feminino que podem fazer uma gravidez demorar até um ou dois anos para chegar. Do mesmo jeito que não se sabe por que isso acontece, o Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, após um levantamento enorme, constatou que beber vinho regularmente diminuiu quase um terço do tempo de espera entre 30 mil mulheres estudadas.

4. Engorda ou não engorda?

Talvez o ponto mais polêmico de todos... Afinal, vinho engorda ou não? A resposta pode parecer triste, mas engorda, sim. Mas também, tudo na vida engorda, só água e chá verde que não (e olhe lá!).

Mas fique tranquilo, há mais pontos positivos do que negativos nisso tudo. Dentre todas as bebidas alcoólicas, o vinho é que tem menos calorias, se bebido moderadamente, claro. E considerando a dosagem. Por exemplo, se comparar um copo de cerveja com a mesma quantidade de vinho, o vinho será mais calórico. Isto porque o teor alcoólico dele é mais alto. Por outro lado, se comparar a mesma dosagem de vinho e destilado, o destilado será mais calórico.

Além disso, é a bebida que menos se transforma em gorduras localizadas – aquela “barriguinha de chope” não é perigo. Um estudo dos epidemiologistas da University of Buffalo relata que os que haviam consumido vinho nos últimos 30 dias, apresentavam menor tamanho abdominal. E para fechar com chave de ouro, o teor alcoólico do vinho – nem tão baixo quanto o de uma cerveja, nem tão alto quanto dos destilados – encoraja o corpo a queimar calorias por até 90 minutos depois de beber!

O que engorda no vinho é, na verdade, o açúcar que não se transforma em álcool durante a fermentação (chamado de açúcar residual). Os vinhos de sobremesa, é claro, saem em disparada quando o assunto é esse tal açúcar, seguido pelos espumantes Moscatel. Ah, isso sem falar nos espumantes demi-sec e doux, que são mais açucarados que os brut, extra-brut e nature.

Apesar disso, alguns vinhos secos também entram na lista - White Zinfandel, Riesling, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Carménère - isso porque produzem mais açúcar e álcool. Por outro lado, Sauvignon Blanc, Gros Manseng e Pinot Noir vêm para, literalmente, equilibrar a balança!

Benefícios do vinho - itens 1 e 2
10.06.2015

1. Um escudo natural

Um escudo natural, é isso o que o vinho faz no organismo. Segundo pesquisas da Sociedade Europeia de Cardiologia, basta uma taça diária para diminuir em pelo menos 11% o risco de infecção por bactérias que causa uma série de doenças, como úlceras, gastrites, infecções e muitos tipos de câncer. Isso sem falar que o vinho é o único que não afeta o sistema imune!

Isso só para começar a listinha... Está bom ou quer mais?

2. Boa nova para os ossos e veias: adeus dorzinhas, adeus varizes

Cansado daquelas dorzinhas nas “juntas”? Cansada de desentupir as veias todos os anos? Duas taças de vinho tinto por dia, eis a solução. De acordo com estudos de universidades americanas e suecas, beber moderadamente, principalmente em idades mais maduras (a partir dos 40), fortalece os ossos, veias e artérias, prevenindo muitos problemas que podem surgir no futuro (como osteoporose e varizes).

10 benefícios reais do vinho para a saúde!
29.05.2015

O Vinho ajuda a circulação sanguínea, isso é fato. Vinho não engorda... Não tão fato assim. Tem gente que supervaloriza, quase como se fosse um remédio, e até usa essa desculpa para beber cada vez mais. Na contramão, há quem abomine, quase sempre se utilizando da desculpa de o vinho ter mais álcool do que qualquer cerveja.

Que a verdade seja dita, vinho é uma bebida alcoólica, e como tal tem seus riscos. Mas também traz muitos benefícios à saúde (quando consumido da maneira e na quantidade correta). Não fique mais na dúvida. Listamos 10 bons motivos para você continuar a beber aquela taça nossa de cada dia! fique atento que nas próximas semanas iremos postar um a um para que vc fique por dentro e aproveite todos os benefícios dessa bebida maravilhosa.

Passeio por Milão com direito a conhecer Vinícolas e degustar espumantes
20.05.2015

Quem passa por Milão tem a oportunidade de conhecer a Franciacorta, uma das pérolas da vinicultura e enologia italiana para uma visita e degustação em uma das suas cantinas. Nessa região, situada perto da cidade de Brescia e do Lago de Iseo, são produzidos alguns dos melhores espumantes italianos que são chamados Franciacorta, único termo que define território, método de produção com o seu disciplinar e o vinho.

A região  é imersa em uma bela paisagem, caracterizada pelas colinas e vastidão dos vinhedos e é a “casa” de vinícolas famosas como Berlucchi, Bellavista e Ca’ del Bosco. Além dessas, que são as maiores, existem também outras 100 vinícolas muito interessantes que produzem Franciacorta e que abrem as suas portas aos turistas enograstronômicos.

CATEGORIAS ESPECIAIS DE VINHOS
01.05.2015

CATEGORIAS ESPECIAIS

Essas categorias não tem relação com qualidade, mas apenas com uma característica específica que diferencia determinados vinhos de outros.

Novello (Jovem) - Vinho semelhante ao Beaujolais Nouveau, vinificado em pelo 30% através de maceração carbônica e com no mínimo 11 GL de teor alcoólico e não mais que 10 g de açúcar residual. Só pode ser vendido após 06 de novembro e deve ser engarrafado em 31 de dezembro do ano da colheita.

Vecchio (Velho) - Vinho que envelhece o mínimo três anos antes da comercialização.

Classico - Uma denominação que diferencia algumas DOC em níveis de qualidade, por exemplo Chianti e Chianti Classico.

Superiore - Vinho que envelhece no mínimo um ano antes da comercialização.

Riserva (Reserva) - Vinho que envelhece no mínimo três a cinco anos antes da comercialização.

Spumante (Espumante) - Vinho espumante, como o Champagne, elaborado tanto pelo método Charmat ou por método Champenoise.

Frizzante (Frizante) - Vinho ligeiramente espumante, como o vinho verde português.

Secco, Abbocado , Amabile e Dolce - Definem o teor de açúcar do vinho que pode ser: seco, práticamente sem açúcar (secco); meio seco ou demi-sec, com teores médios de açúcar (abbocado e amabile); francamente doce (dolce).

Liquoroso (Licoroso) - Vinho fortificado ou naturalmente forte.

Passito (Passificado) - Vinho elaborado de uvas semi-desidratas (passas).

Ripasso (Repassado) - Vinho (Valpolicella) que após elaborado é deixado repousar nas borras de fermentação do Amarone, ganhando corpo, sabor e teor alcóolico.

Como conservar bem a bebida em casa? Aprenda cinco dicas.
24.04.2015

1. Mantenha os vinhos longe da luminosidade solar e fluorescente. Busque por um ambiente escuro, o mais escuro da casa;

2. Evite locais quentes, o ideal é procurar o local mais frio da residência para que a bebida fique armazenada, de preferência, entre 14°C e 18°C;

3. Para a rolha não ressecar e levar ao vazamento do vinho, mantenha-o em um ambiente com a umidade relativa do ar acima de 65%. Pois, mesmo que a bebida esteja deitada e o clima for seco, vai haver vazamento;

4. O local onde o vinho será armazenado precisa ser livre de trepidação;

5.  Por fim, você pode optar por adegas ‘econômicas’ ou armários frigoríficos próprios, que atendam às necessidades de temperaturas amenas, tenham o mínimo possível de claridade e também de umidade.

Agora que tal degustar dos vinhos do Artesanalli Massas & Molhos?

Classificação de vinhos Italianos
17.04.2015

 

CLASSIFICAÇÃO

1. Vino da Tavola 

Vinho de mesa - São vinhos de qualidade inferior, de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o nome da uva, nem a safra, nem a região. Constituem cerca de 80% dos vinhos da Itália. 

2. Vino da Tavola con Indicazione Geografica Tipica

Vinho de Mesa com Indicação Geográfica Tipica Essa denominação foi criada a partir de 1992 e é aplicada em cerca de cento e cinqüenta vinhos de mesa elaborados em regiões geográficas específicas (uma província, uma comuna ou parte delas, tais como, uma colina, um vale, etc.). No rótulo podem constar o nome da uva, a safra, a região e o tipo de vinho (frizzanteamabilenovello, etc.) 

3. Vini Tipici

Vinhos Típicos - Equivale ao Vin de Pays da França e, apesar de criada em 1989, continua sem uma normatização precisa. Pretende-se aplicar essa designação a vinhos de mesa diferenciados, com tipologia definida. Atualmente, esses vinhos são incluídos na contagem dos vini di tavola, mas espera-se que venham a constituir cerca de 40% dos vinhos italianos.

3. Degustando vinhos
10.04.2015

3 - Gustativa

A última etapa da avaliação. Fazemos o vinho rolar pela boca, para sentirmos o álcool, os taninos a doçura, a acidez, o amargor. Aqui, busca-se o equilíbrio entre esses diversos elementos.

Tintos: encorpados terão mais álcool e taninos do que os mais leves.

Brancos: terão frescor, notas cítricas, por vezes alguma manteiga.

Espumantes: jovens, muita fruta e acidez. Evoluídos, sabores de nozes, fermento, brioche, pão tostado, e menor acidez.

Nesta fase da avaliação, os vinhos podem ser engolidos ou descartados em um recipiente adequado, caso se trate de uma degustação técnica com muitas amostras.

 

Como degustar vinhos - 2 - Olfativas
04.04.2015

2 - Olfativa

Possivelmente a parte mais importante da avaliação de um vinho. Gira-se o líquido na taça, para a liberação das substâncias voláteis, e aspiram-se profundamente os aromas. Que podem ser primários (originários da fruta e do terroir), secundários (do processo de vinificação) ou terciários (próprios do envelhecimento).

Tintos: jovens, devemos encontrar aromas de frutas vermelhas, às vezes de compotas e geleias. Ou couro, café, especiarias e tabaco, nos mais longevos.

brancos: jovens identificamos flores ou frutas de polpa clara, como abacaxi, melão, pêssego, banana ou limão. Nos mais velhos, com passagem por barrica, notas de manteiga.

Nos brancos licorosos ou de colheita tardia, muito mel.

Como degustar vinhos
27.03.2015

Existe um ritual básico para a avaliação de um vinho, que compreende três etapas fundamentais: Visual, Olfativa e Gustativa. Iremos falar resumidamente de cada uma delas nas próximas semanas. Acompanhe nossos posts.

1 - Visual

O primeiro contato com o vinho. Observamos a cor, o brilho, a limpidez, a existência ou não de turbidez.

Tintos: jovens têm cores vermelho intenso, rubi, violeta. Mais velhos, ganham bordas cor de tijolo. Muito antigos, podem derivar para o marrom alaranjado.

Brancos: jovens têm cores claras, amarelo, palha, às vezes com reflexos esverdeados. Mais velhos, ganham toques alaranjados, mais intensos.

Rosés: podem variar da cor cereja à da casca de cebola, passando pelo salmão.

Espumantes: jovens, elaborados pelo método Charmat ( segunda fermentação em tanques de inox) são geralmente amarelo claro, quase incolores. Mais velhos, elaborados pelo método Champenoise ou Tradicional ( segunda fermentação na garrafa), adquirem cor dourada. Bolhas de gás finas e persistentes (o perlage) são indício de qualidade superior em um espumante.

Como combinar vinhos e queijos
20.03.2015

Ocasiões especiais, como um encontro com amigos ou um jantar romântico, inspiram uma noite de queijos e vinhos. E você pode impressionar seus convidados ou seu par romântico sabendo a correta harmonização sem cometer um “crime gastronômico” na “mistureba” de sabores.

Queijos leves e frescos (muçarela de búfala, branco, minas) combinam com os vinhos brancos(Sauvignon Blanc, Chardonnay);

Queijos mais salgados (gorgonzola, roquefort) combinam com os vinhos doces (do Porto, da Madeira);

Queijos duros e comuns (parmesão, gouda, provolone) combinam com os vinhos tintos (Pinot Noir, Syrah francês, Malbec argentino);

Queijos cremosos (brie, camembert) combinam com os vinhos brancos e os vinhos tintos .

“Calcule as quantidades na medida de 150 a 200 gramas de queijo por pessoa, e uma garrafa de vinho para duas pessoas. Não tem erro!”

Brunello di Montalcino
13.03.2015

Brunello di Montalcino é um vinho tinto classificado como DOCG (Denominação de origem controlada e garantida) produzido na região da Toscana, território da comuna de Montalcino, província de Siena, Itália. O Brunello di Montalcino pode ser considerado, junto com os Barolos, o vinho tinto italiano dotado de maior longevidade além de ser o primeiro vinho italiano a receber a certificação DOCG. São produzidos cerca de 70.000 hectolitros/ano.

DOCG: O vinho Brunello di Montalcino pode ser obtido com uvas cultivadas exclusivamente na zona prevista em Lei e exclusivamente a variedade Sangiovese, regionalmente denominada Brunello. É permitida nos rótulos a referência da região de onde vem as uvas.

O Brunello di Montalcino deve passar por um período de envelhecimento de pelo menos dois anos em barris de carvalho de qualquer dimensão e pelo menos quatro meses em garrafa. Não pode ser colocado para consumo antes de 1 de janeiro do ano sucessivo ao término de cinco anos calculados considerando o ano da safra.

O Brunello di Montalcino deve ser colocado em garrafas do tipo bordalesa (como os vinhos de Bordeaux, França), de vidro escuro e fechadas com rolha de cortiça.

Frisante ou espumante?
06.02.2015

Mesmo com a popularidade dos vinhos espumantes entre os brasileiros, ainda existe aquela pergunta que não quer calar. Espumante ou frisante? Afinal, qual a diferença?Primeiro importante entender que ambos têm gás carbônico (bolhas, borbulhas, etc) e passam por processo de fermentação alcoólica, como qualquer vinho; processo em que o açúcar das uvas transforma-se em álcool.

Vinhos espumantes: passam por segundo processo de fermentação que produz gás carbônico de maneira natural que aprisionado à garrafa, o torna espumante. Teor alcoólico varia de 9,5 a 10%.

Vinhos frisantes: não passam, necessariamente, por essa segunda fermentação, e a introdução de gás carbônico pode ocorrer no mesmo momento da fermentação alcóolica, geralmente de maneira artificial. Frisantes têm quase metade do gás que os espumantes, pressão menor e, por consequência, menos espuma. Têm também menor teor alcoólico (7%).

Rolhas II: da floresta à garrafa!
20.02.2015

Como as rolhas de cortiça são produzidas?

Planta-se um fruto chamado bolota, e nasce uma árvore chamada carvalho. O carvalho do qual se retira a cortiça é o da espécie Quercus suber, mais conhecido pelo nome de sobreiro. Existem, no mundo, algo entre 600 e 700 espécies de carvalho, cada uma com suas características. 

25 anos, o sobreiro apresenta uma casca grossa e esponjosa, que pode ser retirada, num processo chamado descortiçamento. Esse processo é realizado durante o verão, pois o calor faz com que a casca se solte mais facilmente, sem danificar a árvore.

Depois do descortiçamento, as pranchas de cortiça são cuidadosamente empilhadas, permanecendo em descanso por no mínimo 6 meses, conforme definido no Código Internacional das Práticas Rolheiras. Durante esse período de repouso, dá-se a maturação da matéria-prima. O próximo passo é a cozedura, que limpa a cortiça de impurezas, aumenta sua espessura e a faz voltar ao índice original de umidade, tornando-a macia e elástica. Depois disso, as placas de cortiça são cortadas em tiras, num processo que leva o estranho nome de rabaneação.

De onde vem as rolhas?
13.02.2015

O sobreiro, que é o carvalho da espécie Quercus suber, é considerado o petróleo de Portugal, tamanha sua importância na economia do país. Em homenagem ao sobreiro, e às suas rolhas de cortiça que tanto apreciamos, algumas curiosidades:

1. Existem 2,3 milhões de hectares de florestas de sobreiro no mundo. 2. Em Portugal, os sobreiros ocupam cerca de 700 mil hectares. 3 Um sobreiro vive entre 150 e 200 anos. 4. O principal produto do sobreiro não está no fruto, como acontece com a maioria das árvores. Está na casca, de onde retira-se a cortiça. 5. A cortiça é um material reconhecido pela sua flexibilidade, densidade, elasticidade, capacidade de isolamento térmico e acústico, além de ser reciclável e reutilizável. 6. A extração da casca do sobreiro é feita, em cada árvore, a cada 9 anos. 7. A árvore é pintada, com um número que identifica o ano em que sua casca foi retirada pela última vez. 8. Depois de descortiçado, o tronco do sobreiro fica avermelhado, e vai voltando a ser castanho na medida em que a árvore regenera sua casca.

Cada sobreiro passa por cerca de 16 descortiçamentos, ao longo da vida.Para que a casca do sobreiro vire uma rolha, ela deve ter mais de 27 milímetros de espessura. E, quanto menos porosa for a casca, maior a qualidade da rolha. Cada rolha de cortiça contém cerca de 800 milhões de células, estruturadas de tal forma que tecnologia alguma consegue reproduzir. Só mesmo, a própria natureza.

Folino Capito (Sacchetto) Merlot
06.02.2015

Os vinhos do norte da Itália incluem alguns dos vinhos tintos mais conhecidos no país, incluindo Nebbiolo, Barbera, Dolcetto, Amarone e Valpolicella. As duas das principais regiões mais importantes do norte da Itália são Piedmont, no noroeste, e Veneto, no nordeste. Os vinhos tintos dessas regiões são os mais procurados em toda a Itália. O Vinho Folino Capito Merlot é uma ótima sugestão para acompanhar massas com molho à bolonhesa, lasanhas e risotos.

Barolo
29.01.2015

Um dos mais famosos da Itália, talvez o Barolo seja o principal vinho. Leigo, iniciante, intermediário ou sommelier, já deve ter ouvido falar em Barolo tanto quanto em Malbec. Com origem do Langue, no Piemonte, e é feito 100% com a uva Nebbiolo. Concentrado, encorpado e, dependendo da idade, agrada a quase todo mundo.

A história do vinho
11.12.2014

A história dos vinhos na Itália remonta da Pré História; sementes de uvas e sedimentos de vinho foram encontrados em sítios arqueológicos datados de 1.200 a.C. Suas ilhas do sul e terras do norte, que na antiguidade clássica receberam visitas de tribos bárbaras e mercadores de todas as partes da Europa e África, absorveram influências culturais de cada um destes povos, mas são, sem dúvida, os romanos que arraigaram o valor do vinho no subconsciente coletivo do país.

Disse o poeta romano Horácio que “poema algum jamais foi escrito por um bebedor de água”, e, independentemente da verdade contida ou não nesta máxima, ela apenas comprova parte do valor que os romanos atribuíam a bebida, creditando ao vinho, inclusive, a qualidade de um presente dos deuses – mais especificamente um presente de Baco, ao qual festejos e celebrações eram dedicados, sempre regados a muito vinho.

Que taça escolher?
11.12.2014

Como cada vinho possui características únicas dependendo da uva (além de outros tantos fatores) com que é produzido, reza a lenda que é necessário ter uma taça para cada tipo. A marca austríaca Riedel, por exemplo, é uma das que acredita nesta premissa e possui cerca de 400 tipos e tamanhos de taças, uma para cada espécie de uva e/ou região do mundo.

Aí, você se pergunta: eu preciso de todas elas? a regra para iniciar o caminho é simplificar. Aqueles modelos que não podem faltar em sua casa, "são os adequados para os vinhos que gostamos de beber", diz Wollny. Porém, a primeira dica é ter uma taça "coringa" e o principal trunfo se chama ISO (International Standards Organization): uma taça desenvolvida para degustações técnicas e que serve para qualquer vinho.

É comum aconselhar que você tenha quatro modelos básicos: uma taça para brancos, duas para os diferentes tipos tintos (Bordeaux e Borgonha) e uma para espumantes. Se quiser, pode ainda ir além, com uma para rosados e uma para doces (apesar de a de vinho branco também servir para essa função). Mais adiante vamos detalhar como é o desenho de cada um desses recipientes e explicar o porquê de seus formatos.

26/08
Por que tomar meia taça de vinho por dia - parte 01


19/08
Efeito Agulha


12/08
Curiosidades históricas sobre vinho - parte 02


05/08
Curiosidades históricas sobre vinho - parte 01


22/07
A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Champagne


15/07
A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Espumante


08/07
A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne - Vinho Frisante


01/07
As 7 principais uvas brancas do mundo


10/06
5 motivos para escolher os vinhos brasileiros - parte 02


02/06
5 motivos para escolher os vinhos brasileiros - parte 01


23/05
Enogastronomia


20/05
Tipos de Vinhos: Características dos vinhos


13/05
Tipos de Vinhos - Categorias Especiais


05/05
Uma adega diferente


29/04
Feiras de Vinho


22/04
Decoração com garrafas de vinho


08/04
Porta-rolhas


01/04
Vinho na troca de alianças


24/03
Vinho como acompanhamento de peixe


15/03
Qual vinho combina com qual prato?


11/03
como ler os rótulos dos vinhos


05/02
Garrafas de Vinho na decoração


26/02
Outono: a melhor estação para os vinhos tintos!


19/02
O vinho mais caro da Itália


12/02
Marche - Uma das mais belas regiões da Itália


05/02
A lista dos 50 melhores vinhos italianos de 2015


22/01
Sete curiosidades históricas sobre vinhos


15/01
5 Teorias sobre o Fundo da Garrafa de Vinho


08/01
Que taça escolher?


25/12
Vinhos para a Ceia Natalina


18/12
O vinho laranja é o velho branco.


11/12
Coisas que você precisa saber sobre vinho


04/12
Coisas que você precisa saber sobre vinho


27/11
Coisas que você precisa saber sobre vinho


20/11
Coisas que você precisa saber sobre vinho


13/11
Vinhos para dias quentes


06/11
Primavera: veja vinhos para beber nesta estação "meio-termo"


30/10
Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço


23/10
Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço


16/10
Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço


09/10
Aprenda a escolher um vinho para servir no almoço


02/10
Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho


25/09
Dicas de como beber vinho no calor


18/09
Vinhos Italianos do Passado e do Presente (continuação)


11/09
Vinhos Italianos do Passado e do Presente


04/09
Como escolher um vinho italiano


28/08
Conservar vinhos em casa


21/08
Vinho da Tavola


14/08
Vinho Barolo


07/08
Vinho Amarone


22/07
Vinhos que combinam com o inverno


17/07
Classificação dos Vinhos Italianos


10/07
Beneficios do vinho - itens 9 e 10


03/07
Beneficios do vinho - itens 7 e 8


26/06
Beneficios do vinho - itens 5 e 6


19/06
Benefícios do vinho - itens 3 e 4


10/06
Benefícios do vinho - itens 1 e 2


29/05
10 benefícios reais do vinho para a saúde!


20/05
Passeio por Milão com direito a conhecer Vinícolas e degustar espumantes


01/05
CATEGORIAS ESPECIAIS DE VINHOS


24/04
Como conservar bem a bebida em casa? Aprenda cinco dicas.


17/04
Classificação de vinhos Italianos


10/04
3. Degustando vinhos


04/04
Como degustar vinhos - 2 - Olfativas


27/03
Como degustar vinhos


20/03
Como combinar vinhos e queijos


13/03
Brunello di Montalcino


06/02
Frisante ou espumante?


20/02
Rolhas II: da floresta à garrafa!


13/02
De onde vem as rolhas?


06/02
Folino Capito (Sacchetto) Merlot


29/01
Barolo


11/12
A história do vinho


11/12
Que taça escolher?


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